Fórmula 1 Daniel Ricciardo substitui Nyck de Vries na AlphaTauri
O australiano Daniel Ricciardo é o novo piloto da AlphaTauri, confirmada a dispensa, com efeitos imediatos, do neerlandês Nyck de Vries, que se estreou esta temporada na equipa secundária da Red Bull formando dupla com o japonês Yuki Tsunoda.
Ricciardo, de 34 anos, regressou este ano à estrutura da Red Bull, trabalhando como piloto de reserva e de testes da equipa austríaca depois da saída da McLaren no final de 2022, cedendo o lugar, ao lado do britânico Lando Norris, ao compatriota Oscar Piastri.
«Estou muito satisfeiro por estar de volta à pista com a família Red Bull!», declarou Ricciardo esta terça-feira em Silverstone, onde impressionou na sessão de testes da Pirelli aos comandos do Red Bull RB19, regressando à Fórmula 1 a tempo inteiro no próximo Grande Prémio, na Hungria, entre os dias 21 e 23.
«Estamos muito felizes por voltar a receber Daniel [Ricciardo] na equipa», comentou Franz Tost, diretor da AlphaTauri. «Não existem dúvidas sobre as suas aptidões como piloto, além de já conhecer muitos de nós. A sua integração será fácil e rápida. A equipa também vai beneficiar muito com a sua experiência, já que é um vencedor de oito grande prémios de Fórmula 1», sublinhou aquele responsável da escuderia baseada em Faenza, Itália.
Daniel Ricciardo estreou-se em 2010 na equipa-satélite da Red Bull, então com o nome de Toro Rosso e como piloto de testes, função que manteve no ano seguinte. Em 2012, promoção à formação principal. A ascensão à Red Bull aconteceu em 2014, conquistando logo na primeira época o terceiro lugar no Mundial de Pilotos, que repetiu em 2016. Dois anos depois, em 2018, terminou o seu vínculo à escuderia e transferiu-se para a Renault, onde cumpriu dois anos (2019 e 2020), antes de passar para a McLaren (2021 e 2022).
O australiano, em 232 grandes prémios, conseguiu oito vitórias, 32 pódios, três 'pole position', 16 voltas mais rápidas e um total de 1311 pontos. Já Nyck de Vries, de 28 anos, campeão da Fórmula 2 em 2019 e vencedor do Mundial de Fórmula E em 2020/21, estreou-se na Fórmula 1 no ano passado, substituindo Alexander Albon, na Williams-Mercedes, em Itália. E fê-lo de forma notável, terminando a corrida em Monza na nona posição e somando dois pontos, resultado que não conseguiu repetir nas 10 primeiras corridas desta temporada, talvez devido à pouca competividade do AT04 com unidade de potência Honda RBPT.
Prova-o, nomeadamente, a classificação da AlphaTauri no Mundial de Construtores: 10.ª classificada entre 10 equipas, com 2 pontos, ambos conquistados por Tsunoda (10.º na Austrália e no Azerbaijão). Melhor resultado de Nyck de Vries: 14.º (Barém, Arábia Saudita e Espanha).