Ciclismo Diretor da W52 suspenso por 25 anos!
Na conclusão do inquérito instaurado pela ADoP a José Rodrigues com base na 'Operação Prova Limpa' desencadeada pela Polícia Judiciária e ADoP em 24 de abril de 2022, o Colégio Disciplinar da ADoP aplicou 25 anos de suspensão (pena máxima) entre 7 de setembro de 2022 e 6 de setembro de 2047 ao antigo diretor desportivo adjunto e massagista da W52-FC Porto, por posse de substância proibida e método proibido (betametazona, efedrina, metanfetina, fenetilina, hormona de crescimento, IGF, EPO, anfetamina, corticotrofina, hidrocortisona e glucocorticoides).
Na sequência do referido processo já foram suspensos os ciclistas João Rodrigues por 4 anos aplicados pela UCI, por alterações no Passaporte Biológico e mais três anos pela ADoP por posse de método proibido. Joni Brandão, suspenso seis anos pela ADoP por posse de substância proibida e método proibido. Ricardo Vilela, suspenso três anos por posse de substância proibida e método proibido e mais quatro anos por reincidência no passaporte biológico. Ricardo Mestre, suspenso por três anos pela ADoP, por posse de substância proibida e método proibido.
José Neves Fernandes, suspenso por três anos pela ADoP por posse de substância proibida e método proibido, Samuel Caldeira suspenso por três anos pela ADoP, por posse de substância proibida e método proibido, Rui Vinhas suspenso três anos pela ADoP por posse de substância proibida e método proibido, Daniel Mestre suspenso três anos pela ADoP por posse de substância proibida e método proibido, Daniel Freitas suspenso por três anos pela ADoP por posse de método proibido, José Gonçalves, suspenso quatro anos pela ADoP por posse de substância proibida.
Encontram-se por decidir os processos instaurados a Nuno Ribeiro antigo Diretor Desportivo da W52-FC Porto, do ciclista Jorge Magalhães e do mecânico Nelson Rocha.
Está a decorrer a inquirição de testemunhas a que se seguirá o processo instrutório do 'Processo Prova Limpa'. Entre os 26 arguidos acusados pelo Ministério Público em que nem todos requereram a abertura de instrução, Encontra-se José Rodrigues, adjunto de Nuno Ribeiro e também massagista da W52-FC Porto, acusado pelo Ministério Público, por tráfico de substâncias e métodos proibidos no âmbito da Operação Prova Limpa, respondendo também pelo crime de administração.
Segundo o despacho de acusação, Nuno Ribeiro e o seu adjunto, José Rodrigues, «com o conhecimento e anuência» de Adriano Quintanilha, patrão da equipa, e do diretor geral Hugo Veloso, «adquiririam, entregaram e decidiram que os seus ciclistas teriam que administrar” substâncias “que constam na lista de substâncias e métodos proibidos em vigor».
Para o DIAP do Porto, «Adriano Sousa, Hugo Veloso e Nuno Ribeiro agiram sempre em conjugação de esforços e de intentos mediante um plano por eles elaborado, de dependência hierárquica profissional que os ciclistas que compunham a W52-FC Porto tinham de si, os determinarem a consumirem substâncias ilícitas e a utilizarem métodos que sabiam ser proibidos», o que fizeram com o propósito de «obterem vantagens patrimoniais e não patrimoniais para a equipa».
Os três, assim como José Rodrigues, «abusaram da sua profissão de modo grave, violando os deveres de atuarem em prol do desenvolvimento desportivo da modalidade e dos ciclistas e da verdade desportiva, incentivando e promovendo a dopagem de praticantes desportivos»
José Rodrigues antigo ciclista do Garcia Joalheiros e ASC -Vila do Conde, desempenhava até 22 de abril de 2022, funções de diretor desportivo na equipa amadora Forttuna-Maia em simultâneo com o cargo de diretor desportivo adjunto e massagista na W52-FC Porto, sendo o mais recente dos envolvidos no processo ‘Prova Limpa’ a serem castigados pela ADoP.
Segundo A BOLA conseguiu apurar, José Rodrigues não apresentou recurso pela suspensão aplicada.