Sete jogadores belgas suspensos por manipulação de resultados
Investigação pela Agência Internacional para a Integridade do Ténis à corrupção de atletas pela máfia das apostas. Suspensões chegam a quatro anos e dez meses
Novos casos de corrupção pela máfia das apostas levaram à suspensão de sete jogadores belgas, no âmbito de uma investigação sobre manipulação de resultados, anunciou a Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA).
A ITIA disse que os jogadores admitiram corrupção e que as sanções «estão ligadas a um caso criminal recentemente concluído envolvendo uma máfia de manipulação de resultados» na Bélgica.
«Uma colaboração entre a ITIA e as autoridades belgas levou a uma sentença de prisão de cinco anos para o líder a máfia Grigor Sargsyan», informou a ITIA. Sargsyan foi detido em flagarante, quando comunicava, por telemóvel, com atletas para combinar resultados, constando que dispunha de uma agenda de mais de uma centena de desportistas.
Os tenistas suspensos são Arnaud Graisse, Arthur de Greef, Julien Dubail, Romain Barbosa, Maxime Authom, Omar Salman e Alec Witmeur. As suspensões variam em duração de dois anos e sete meses a quatro anos e 10 meses.
A mesma agência adiantou ainda que os jogadores foram «condenados pelo tribunal criminal e, posteriormente, concordaram com a punição com a ITIA».
De Greef, de 31 anos, quer chegou a ocupar a 113.ª posição no ranking mundial (ATP) de singulares em 2017, admitiu nove infrações e foi suspenso por três anos e nove meses e multado em 45 mil dólares.
«Estas sanções concluem os processos da ITIA contra jogadores belgas implicados na rede de manipulação de resultados de Sargsyan, embora investigações envolvendo jogadores fora da Bélgica permaneçam em curso», referiu a ITIA.