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Calvário sem fim: «Contrariei médicos, joguei com dores de morte, mas tenho de parar»
Paula Badosa, número 11 do mundo recorda o início do ciclo de lesões
Paula Badosa voltou a lesionar-se, agora no Masters 1000 de Miami, obrigando-a a desistir antes mesmo de entrar em court para defrontar Alexandra Eala.
Agora, a espanhola, número 11 do Mundo, revelou que a paragem vai ser mais longa e obrigá-la a falhar os próximos torneios.
«Como sabem, tive de desistir de Miami e dos próximos torneios. É muito triste e duro ter de lidar com esta dor, especialmente, estar constantemente a parar e voltar. Agora tenho de parar porque é tempo para recuperar», anunciou, nas redes sociais, a antiga número 2 do mundo.
A tenista espanhola recorda que as lesões nas costas a perseguem desde 2023, quando fraturou duas vértebras.
«Sofri uma fratura de stress nas [vértebras] L4 e L5 da qual não estava a conseguir recuperar. As articulações estavam constantemente inflamadas e por isso, sempre que fazia exercício, tinha de parar», referiu.
Mas apesar das dores, e contrariando os conselhos dos médicos, Badosa decidiu continuar a competir e fazer a temporada de terra batida, sofrendo depois as consequências.
«Insisti em inscrever-me em torneios, mesmo não estando a 100 por cento. A minha equipa avisou-me que era uma lesão delicada, mas eu achei que conseguiria jogar com uma cinta. Nunca tinha tido lesões e não aceitava a ideia de parar», recorda.
A rotura física aconteceu definitivamente em Roma. «Bati uma esquerda cruzada e senti algo estranho. Mas continuei a jogar com dores de morte. Fiz mais dois ou três jogos, mas estava completamente destruída. Nem conseguia dormir. Fiz uma ressonância magnética, os médicos disseram que eu teria de parar, pelo menos três ou quatro meses, e eu recusei. Decidi ir a Roland Garros… foi o início de tudo», recordou a tenista de 27 anos.
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