Andebol: Benfica perde com o Nantes na estreia da Liga Europeia

Derrota com o clube francês na primeira jornada da segunda prova mais importante do continente

O Benfica tinha uma montanha para escalar na primeira jornada da fase de grupos da Liga Europeia de andebol e… escorregou. O Nantes, claro candidato a chegar à final-four da segunda prova mais importante da Europa – que o Benfica venceu surpreendentemente há duas épocas -, confirmou o favoritismo e venceu por 37-28.

A derrota frente à equipa do português Alexandre Cavalcanti (um golo) por uma diferença tão dilatada, e apesar de estarmos apenas na primeira jornada, deixa as águias sem margem de erro naquele que a federação europeia apelidou de «grupo da morte», que conta ainda com os alemães do Rhein-Neckar Lowen e os suecos do Kristianstad.

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Sabendo que jogava perante um dos «maiores clubes da Europa», como referiu o treinador na véspera, o Benfica mostrou enormes dificuldades em travar o ataque do Nantes na primeira parte. Com inúmeras soluções ofensivas, a equipa francesa conseguiu repetidamente encontrar espaço para finalizações fáceis aos seis metros.

Pelo contrário, as águias falharam precisamente nos remates de segunda linha, além de ter desperdiçado dois livres de sete metros nos primeiros 30 minutos. A juntar a isso, também as quatro falhas técnicas ajudavam a explicar a desvantagem de quatro golos ao intervalo (19-15), um resultado que deixava claro que era na defesa que estava o problema da equipa de Jota González.

Percebendo isso, o treinador espanhol mudou ao intervalo. Tornou a defesa muito mais agressiva, obrigando o Nantes a jogar mais longe da linha dos nove metros e fez mais: apostou no sete contra seis no ataque. O risco começou por dar algum resultado pela surpresa que provocou no adversário que demorou a encontrar solução para travar o ataque português.

Com as melhorias que se registaram também na defesa, o Benfica conseguiu encurtar a desvantagem para dois golos (26-24), aos 42m. Mas depois voltaram os erros ofensivos e, sobretudo, os falhanços em remates aos seis metros.

Na baliza, Gustavo Capdeville ajudava, com uma mão cheia de defesas nos primeiros 10 minutos, mas o desacerto no ataque, sobretudo por Ole Rahmel deixou o Nantes ganhar confiança e aumentar a diferença que era de cinco golos à entrada dos derradeiros 10 minutos e que foi dilatando com o Benfica a insistir no risco de jogar sem guarda-redes, o que aliado aos erros na finalização foi fundamental para o avolumar do resultado.

Apesar de ter terminado com menos de 50 % de eficácia, Rahmel foi o melhor marcador das águias, com seis golos, enquanto Valero Rivera, da equipa francesa, apontou 11 e foi o mais eficaz do jogo.

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