AJ Griffin deixa a NBA para servir Deus
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AJ Griffin deixa a NBA para servir Deus

Base dos Rockets, equipa para onde havia sido trocado no início do defeso após duas temporadas nos Hawks, tinha direito por esta época a 3,22 milhões de euros. Aceitou 224 mil para rescindir e, aos 21 anos, seguir a paixão que diz ter enconrando há quatro anos e tornou-se maior do que a que tinha em jogar basquetebol.

O pai, Adrian Griffin - treinador dos Bucks durante os cinco primeiros meses da época de 2023/24, até ser despedido, e adjunto dos Celtics em 2018/19 quando estes foram campeões -, jogou na NBA nove temporadas.

O filho, Adrien Darnell Griffin Jr, mais conhecido por AJ, que havia sido a 16.ª escolha do draft de 2022 por parte dos Hawks e atuou na Liga em 2022/23 (72 jogos) e 2023/24 (20), mas com uma utilização em decrecendo que o atirou para os College Park Skyhawks, da G League, e agora estava nos Rockets, decidiu abandonar o basquetebol.

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O base rescindiu o último ano de contrato, no valor de 3,6 milhões de dólares (3.22 milhões de euros) que ainda tinha com Houston para, aos 21 anos, tornar-se pastor religioso a tempo inteiro.

«Não sei quanto tempo vai durar este vídeo, mas vou fazê-lo curto: desisti do basquetebol para seguir Jesus. Pode parecer como perda do ponto de vista do mundo, mas estou incrivelmente animado para servir Deus plenamente. Afastar-me do basquetebol abriu-me a porta para entrar a tempo inteiro no ministério o que me permitirá servir o Senhor com todo o coração e tempo», explicou AJ através de um vídeo, algo emocional, colocado no seu canal no Youtube onde habitualmente aparece.  

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No final de junho AJ, que na sua época de rookie com os Hawks registara os seu melhor números: 8,9 pts, 2,1 res, 1.01 ass em 19,5 minutos e tendo até integrado o cinco inicial em 12 ocasiões, havia sido transferido para os Rockets num negócio que envolveu os direitos sobre o sérvio Nikola Durisic. Pela rescisão com os texanos, por que ainda chegou a atuar na Liga de verão em Las Vegas, recebeu 250 mil dólares (224 mil euros).

«Tudo começou em 2020, quando Cristo entrou na minha vida», vai contando Griffin no vídeo. Mas sem contar que estudou numa escola católica ante de estudar quatro anos na prestigiada universidade de Duke.

«O basquetebol era minha paixão, a minha razão de viver, mas quando encontrei Deus, Ele mostrou-me verdadeiramente que todos fomos feitos para glorificar a Deus, que todos temos uma missão que nos foi confiada por Deus. Eu aceitei-o. Ele encontrou-me. Sei que muitas vezes dizemos que encontrámos Deus, mas não é assim. Ele é que nos encontra», referiu ainda.