Hóquei em patins Adeptos e campeões de hóquei em patins juntos
Fugia desde 2016, mas sete anos depois o troféu de campeão nacional foi para o Museu Cosme Damião. Mas antes de dar entrada ao espaço reservado para o espólio do Benfica, a taça esteve, na tarde de ontem, na loja oficial do clube no Estádio da Luz.
À imagem do que aconteceu com outras modalidades, como no voleibol ou no basquetebol, também o plantel do hóquei em patins foi convocado para uma sessão de autógrafos, iniciativa que juntou centenas de adeptos e os craques do clube campeão nacional pela 24.ª vez — recorde-se que as águias selaram a conquista do título com uma vitória por 3-1 no Jogo 4 da final do play-off realizado no Pavilhão João Rocha, sendo que a festa transitou do covil do leão para o Pavilhão Fidelidade, na Luz, onde o presidente Rui Costa deu as boas-vindas aos novos campeões.
Mas, e de regresso à Official Store do Estádio da Luz, muitos foram aqueles (e aquelas), de meninos a meninas, passando por jovens já menos... jovens, que quiseram uma recordação dos jogadores que mataram um borrego de sete anos!
Com hóquistas e treinadores distribuídos por várias mesas, umas foram mais concorridas que outras, como por exemplo a de Carlos Nicolía, avançado argentino de 37 anos que desde 2014 veste a camisola 5 das águias.
Mas também a de Nil Roca, que acordou com visual... diferente (ver fotolegenda), e Diogo Rafael foi visitada por muitos adeptos. Produto da escola do HC Turquel (que garantiu o título de campeão nacional da II divisão e, mais importante, a subida) e irmão mais novo de Tiago Rafael (que integra o staff técnico liderado por Nuno Resende, um dos obreiros da conquista encarnada), Diogo, 33 anos (o mano tem 39), irradiava felicidade e reconheceu que estava com «saudades» destas iniciativas.
«Foram alguns anos sem ganhar o título [os sete anos do borrego, ou seja, desde a temporada de 2015/2016]. Os adeptos são muito importantes no dia a dia. E não apenas nas vitórias, mas também, e principalmente, nas derrotas. São eles que nos ajudam a superar os períodos menos bons e a dar a volta por cima. É ótimo termos estes momentos com eles, estão sempre connosco. É uma forma de retribuir o carinho e agradecer-lhes o esforço que fazem para nos acompanharem», sublinhou o defesa/médio que desde 2005/2006 representa o conjunto encarnado.
«Que continuem a acreditar em nós, queremos mais, assim como todos os adeptos, claro. A exigência deste clube assim o exige, mas os jogadores também são ambiciosos. Mas, primeiro vamos desfrutar deste título, celebrar, descansar e só depois pensar nas próximas conquistas».
Ao contrário de Diogo Rafael, que tem 18 anos de águia ao peito, Roberto Di Benedetto, avançado francês de 26 anos, é um dos rookies do clube, tendo chegado ao Benfica no verão do ano passado proveniente de Espanha, concretamente do Liceo. E também ele irradiava felicidade: «O que está a acontecer hoje [ontem] demonstra a grandeza deste clube. É a nossa forma de agradecer aos adeptos por tudo aquilo que nos dão.»
E se os jogadores foram muito requisitados, também os treinadores, em particular Nuno Resende, o chefe, não teve mãos a medir entre pedidos de autógrafos e/ou fotografias: «É ótimo conviver com os adeptos, estar perto deles. São muito importantes, são a alma benfiquista.»