Surf Portugal quer mais duas vagas olímpicas
Frederico Morais, Guilherme Fonseca, Guilherme Ribeiro, Francisca Veselko, Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins, os seis surfistas que compõem a seleção nacional de surf, partem, no sábado, para El Salvador, onde se realiza o Mundial ISA (ISA World Surfing Games), de 30 de maio a 7 de junho. A competição reserva 8 vagas, quatro masculinas e quatro femininas, aos atletas de África, Ásia, Europa e Oceânia, das 44 disponíveis para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
«Vamos com o objetivo de garantir mais duas vagas (um por género), nominal, ou pelo país, e vamos lutar até ao fim das nossas forças pelos lugares disponíveis para os surfistas europeus», disse a A ABOLA, David Raimundo, selecionador nacional.
O campeonato do Mundo da Associação Internacional de Surf (ISA), em La Bocana e El Sunzal, reúne 297 atletas de 64 países, atraindo antigos campeões mundiais, medalhados olímpicos e surfistas da elite mundial, como Gabriel Medina, Felipe Toledo e Tatiana Weston-Webb (Brasil), Carissa Moore (ouro em Tóquio 2020) e John John Florence (EUA), Sally Fitzgibbons (Austrália) e Kanoa Igarashi (japonês, prata em Tóquio).
«Se calhar, será dos ISA mais disputados e com mais nível da história. Para além dos surfistas do CT – dois dias após o ISA arranca a 7.ª etapa do circuito de elite da Liga Mundial de Surf (WSL), em El Salvador -, e dos atletas dos EUA, Brasil e Austrália, temos assistido ao desenvolvimento de seleções como o Japão, Itália e o Peru», avisou David Raimundo.
Teresa Bonvalot já assegurou um lugar em Paris 2024 na prova que se realiza em Teahupo, no Taiti, na polinésia francesa, de 27 e 29 de julho de 2024, através do ranking do Championship Tour (CT), circuito mundial de surf.