«Pichardo fará os mínimos olímpicos ao pé-coxinho»
Pichardo deve voltar à competição na China (IMAGO)

«Pichardo fará os mínimos olímpicos ao pé-coxinho»

JOGOS OLÍMPICOS17.04.202422:36

Presidente da Federação de Atletismo mostra-se confiante na presença do campeão olímpico em Paris2024

O presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira, assumiu nesta quarta-feira toda a confiança quanto à presença de Pedro Pichardo nos Jogos Olímpicos de Paris2024.

Apesar de estar sem competir há quase um ano, desde o início de maio de 2023, o campeão olímpico do triplo salto deve regressar à competição neste fim de semana, na etapa de Xiamen da Liga Diamante.

Para assegurar a qualificação para a capital francesa, o triplista precisa de fazer os mínimos, 17,22m, ele que tem como recorde pessoal 18,05m.

«Como diria o saudoso Mário Moniz Pereira, ele fará isso ao pé-coxinho. Ele fará isso com toda a facilidade, nem é preciso estar no topo das suas possibilidades para fazer 17,22 [metros]. É uma marca perfeitamente acessível para o nosso campeão olímpico, que já faz parte do clube dos 18 metros. Sei que ele ambiciona muito mais do que isso. Esse não é um problema de certeza absoluta», disse, Vieira citado pela Lusa.

De resto, o dirigente diz também estar confiante de que Pichardo pode revalidar o título conquistado em Tóquio.

«Que ele vai lutar por isso, tenho a certeza, que eu desejo isso, de certeza, que tenho uma esperança muito razoável que isso aconteça também tenho», acrescentou.

Pelo contrário, em relação a Auriol Dongmo, lançadora do peso que ficou em 4.º em Tóquio e até já assegurou os mínimos para Paris, Vieira está puco confiante.

«Da Auriol, é muito pessimista a situação. Tem qualificação assegurada, mas o estado de forma dependerá da forma como vai recuperar. Está num processo de recuperação ainda não desportiva. Portanto, é muito pessimista a expectativa em relação a ela», apontou sobre a atleta que fraturou a perna no final do ano.

Também ainda em dúvida está a presença de Patrícia Mamona, medalha de prata na última edição dos Jogos Olímpicos.

«Conversei com ela há dois dias e está a lutar por recuperar, quer estar em Paris. Estão a aparecer múltiplas dores, as chamadas mialgias de esforço. Eu ainda creio que ela possa estar em Paris e é pelo menos o que ela deseja ardentemente», confessou.