Ciclismo «Nâo pedalo com as mãos e as pernas estão boas»
Começa amanhã, com um contrarrelógio individual de 22,4 quilómetros entre Passy e Combloux, a terceira e última semana da Volta a França, que domingo termina em Paris.
Vencedor em 2020 e 2021, Tadej Pogacar, da Emirates, ocupa o segundo lugar da geral, a 10 segundos do líder, o dinamarquês Jonas Vongegaard, da Jumbo-Visma, que defende o título conquistado no ano passado.
«Teria assinado estar a 10 segundos de Vingegaard à entrada para a fase decisiva da prova. Após duas semanas de corrida, a falta de competição [devido à fratura do pulso esquerdo] já não conta. O meu pulso ainda me incomoda, mas não pedalo com as mãos e as pernas estão boas», afirmou, em conferência de imprensa, o esloveno de 24 anos.
Com seis etapas pela frente, Pogi reconhece que o contrarrelógio de amanhã pode ajudar nas contas do Tour, mas que ainda há outras dificuldades pela frente: «O futuro da prova pode depender do contrarrelógio, mas não nos podemos esquecer que ainda há muita estrada pela frente. Quase de certeza que as etapas do Col de la Loze [quarta-feira] e do Markstein [sábado] serão impiedosas. Elas vão decidir o Tour. Olhando ao perfil, a etapa 17 [a de quarta-feira] parece a mais difícil, mas a de dia 20 [sábado] pode influenciar a decisão da corrida.»
A finalizar, Pogacar salientou que aprendeu com os erros do passado, em particular os da edição da Grande Boucle de 2022: «No ano passado tinha muito atraso e, ao tentar regressar ao jogo, tentei coisas estúpidas. Este ano estou mais a controlar», admitiu.