Não cabia mais montanha na Volta a Espanha 2025!

A Vuelta, por tradição bastante montanhosa, e o percurso da edição do próximo ano acrescenta-lhe… muitíssimo mais

Primoz Roglic (Red Bull-Bora-hansgrohe) não defenderá a camisola vermelha de 2024, mas o compatriota esloveno Tadej Pogacar e o fiel tenente de montanha português na UAE Emirates, João Almeida, deverão estar à partida da cidade italiana de Turim, para a 90.ª edição da Volta a Espanha, cujo percurso foi apresentado esta quinta-feira em Madrid.

A Vuelta, por tradição bastante montanhosa, e o percurso de 2025 acrescenta-lhe… muitíssimo mais, além de configurar uma curiosa e incomum concentração geográfica das etapas exclusivamente a centro e norte do país.

A partida será na região de Piemonte, em Itália, em 23 de agosto e a chegada a 14 de setembro, na capital espanhola, após 3138 quilómetros. A corrida com três etapas traçadas, na íntegra, neste país, seguindo ao quarto dia para território francês, onde Montgenèvre e Lautaret serão os primeiros testes montanhosos, a caminho de Voiron, antes de sempre controversa ligação (transfer) da caravana por via aérea, para a quinta etapa, um contrarrelógio por equipas em Figueres.

Depois deste exercício coletivo, os cumes de Andorra são exame aos favoritos, entre as cinco etapas montanhosas que constam do alinhamento das 21 etapas, e ainda seis de média montanha. Subidas de Morredero, Farrapona, Cerler e Valdezcaray surgem no traçado, assim como o terrível Angliru, na 13.ª etapa, de 202 quilómetros.

Valladolid acolherá um contrarrelógio individual, de 26 quilómetros, a quatro dias do fim da prova de 2025, que certamente ajudará a decidi-la. Todavia, o vencedor só será conhecido na penúltima etapa, que termina no topo da temível Bola del Mundo, antes do dia de consagração na ligação a Madrid.