Esperança em António Morgado

Esperança em António Morgado

CICLISMO21.09.202323:51

Vice-campeão mundial de sub-23 à procura de nova medalha na corrida fundo do Europeu, nos Países Baixos

Iniciam-se esta sexta-feira em Drenthe, nos Países Baixos, as corridas de fundo das diversas categorias, que culminarão, no domingo, na prova rainha de elites. Os sub-23 masculinos competem - a partir das 8h30, hora de Portugal Continental - num percurso de totais 136,5 quilómetros, dos quais os últimos 75 em circuito a cumprir em cinco voltas de 14,3 km cada e com a meta instalada em subida, o Col do Vam, que será comum a todas as provas. 

As características do circuito, apenas com ligeiras ondulações em colina, por estradas estreitas com curvas rápidas que exigem atenções redobradas dos corredores para evitar incidentes que marcaram o reconhecimento, com a agravante de se prever chuva que tornará o piso escorregadio.

A Seleção Nacional é constituída por António Morgado, Gonçalo Tavares, Diogo Narciso e João Martins, e por Daniela Campos e Beatriz Pereira na competição feminina (partida às 13h30), que terá 108 km de extensão. 

António Morgado, segundo classificado nos Mundiais de fundo realizados em Glasgow, Escócia, no início de agosto último – repetindo o resultado de 2022 no escalão de juniores, em Wallongong, Austrália - será a aposta da formação portuguesa para as medalhas. 

Todavia, ao jovem corredor que na próxima temporada representará a WorldTeam UAE Emirates, em que alinham os compatriotas João Almeida e Ivo e Rui Oliveira, não lhe agrada o palco. 

«Não gostei muito do percurso, mas apesar de tudo é mais difícil do que julgava. É um traçado em circuito que se fará duro. Vai ser uma corrida muito seletiva, endurecida pelo vento e acredito que também muito rápida. Vai arrancar-se à morte e será sempre a ritmo elevado, mas tentaremos enganá-los [aos adversários]», declarou o ciclista de Salir do Porto.

Beatriz Pereira já conhecia o circuito. «É só ligeiramente diferente do da Ronde van Drenthe, apenas com mais um último topo. Na minha opinião é o topo mais duro, ainda por cima numa zona em planalto, onde apanhamos muito vento. Pode ser uma zona decisiva», afirmou a corredora lusa. 

«O percurso não é 100 por cento para as minhas caraterísticas e ainda não tenho muita experiência de correr na Bélgica ou nos Países Baixos, onde há muitos ventos cruzados. Vou tentar passar da melhor forma a primeira fase, em que poderá haver abanicos e estar o melhor possível no circuito. Estou motivada e em boa forma, tentarei não cometer erros desnecessários para obter um bom resultado, que seria uma posição no primeiro terço da tabela», referiu a ciclista de Famalicão.

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