Pavlidis: «Ele fez mais golos na pré-teporada do que agora, mas tem prestações altíssimas para ele e para a equipa e os golos vão aparecer com naturalidade como sempre fez toda a vida. Criamos um ponta de lança com uma média de golos mais elevada do que os que tínhamos no ano passado, essa necessidade de encontrarmos um ponta de lança de cararacterísticas diferentes levou a Pavlidis. Estava refeenciado há muito tempo, estamos muito satisfeitos com a dupla Pavlidis/ Arthur Cabral.»
Rui Costa explica o mercado: siga em direto
Paulo Bernardo: «À imagem do que fizemos com o Jota, com o mesmo clube, deixando uma percentagem futura para o Benfica. Não prendemos as pernas aos jogadores e deixámo-los prosseguirem as suas carreiras.»
Morato: «Jogador formado por nós, que nos deu bastante, no ano passado até foi muitas vezes sacrificado a jogar numa posição que não era a sua e cumpriu sempre, mas eu gostava que as pessoas percebessem... Com a continuidade de Otamendi, afirmação de António Silva e ascensão de Tomás Araújo arriscávamos ter o Morato como quarto central, que num plantel faz mais bancada do que banco... Há dois anos, Morato tinha outra projeção, mas entendemos não desvalorizar o ativo e prejudicar a carreira do jogador ao ficar como quarto central. Era provável ter poucos minutos durante a época, daí a saída. Ficaram os 3 centrais, mais um da formação (Bajrami).»
João Mário: «Foi dos jogadores, dos homens mais extraordinários que encontrei no futebol, deu-nos muito, influentíssimo no ano do título, mas houve um elo de ligação que se partiu. Nós e o jogador entendemos que era melhor seguirmos caminhos diferentes. Como foi visível, houve alguma coisa que se partiu pelo meio.»
Neres: «Apesar de toda a sua qualidade e o que de bom fez no Benfca, não deixa de ser um jogador de 27 anos e que oscilou muito na titularidade. Já no ano passado surgiram propostas para ele e houve a ideia dele em mudar de ares, pensámos que era melhor ficar; este ano houve mais propostas até chegar a do Nápoles, para um campeonato que a ele lhe agradava e considerámos que em posicionamento de plantel podíamos ter jogadores de outras características. Veio o Kerem [Akjturkoglu], que joga nos dois flancos, o Neres gostava mais da direita...aceitámos a saída do Neres por valor substancial e para um jogador que não era titular indiscutível no Benfica.»
Marcos Leonardo: «Situação diferente... Tem a ver com estratégia desportiva da formação do plantel. Uma das posições que entendemos reforçar foi a de ponta de lança, com o Pavlidis, que, não querendo puxar o azar, tem justificado e de que maneira a aquisição... Estando projetado jogar com um avançado foi nossa projeção ficar com apenas dois pontas de lança de área e mais um que pudesse fazer as duas posições, daí a contratação do Amdouni. Foi por isso que saíram o Marcos e o Tengstedt. Ficámos com Pavlidis, Arthur Cabral e Amdouni.
Fomos evitando as propostas pelo Marcos Leonardo até que chegou uma de €40 milhões. Sejamos muito claros, apesar de considerarmos toda a margem de progressão do jogador, essas só aconteciam se ele jogasse. Ter uma proposta de €40 M por um jogador que não é titular... Era quase inevitável que aceitássemos uma propostas destas por um jogador suplente.»
João Neves: «Quando se fala de um jogador da formação, com o carisma do João, é sempre uma dor perder um jogador como este. Fomos rejeitando propostas para ele, de menor volume e que chegaram mais cedo, fomos fazendo subir as propostas e chegámos a valor que para um e outro lados era inevitável. Ele não queria sair, mas há números que para o clube e para ele se tornam inevitáveis. 60 milhões que poderão chegar aos 70 milhões... há que ter em atenção; em primero lugar, um iogador do carisma e do valor do João, todos achamos que ele não tem preço. Mas acontece que temos de olhar para o mercado e ver como ele está a funcionar. Não quero mentir, mas este foi o mercado mais baixo desde 2016/17, o primeiro qu não teve transferênias acima dos 100 milhões de euros. A mais cara neste mercado foi de um campeão do mundo que vai para o Atlético de Madrid por 75 milhões. Na atualidade, e essa é uma das preocupações do mercado, a transferência de 60 milhões mais 10 do João está no top cinco das mais altas e se chegar aos 70 será a segunda mais alta perdendo apenas por 5 milhões. Não queremos bater recordes, o nosso desejo não é vender, mas é um valor alto e dai termos aceitado. Mas custa sempre ver partir um dos nossos meninos, mas são necessidades que não podemos dizer que não.
«Temos cinco competições para fazer este ano, sabemos da exigência que é representar este clube e procurámos que o plantel estivesse pronto para todas as competições. Acho que nos apetrechámos bem, colmatámos as saídas que tínhamos para colmatar e criámos competitividade diferente no seio do plantel. O trabalho foi bem realizado, agora os resultados vão ditar se foi bem ou mal feito...»