Benfica Vlachodimos fala nos três atributos de Schmidt que levaram o Benfica ao título

Odysseas Vlachodimos só tem elogios para o treinador Roger Schmidt depois de uma época em que o Benfica voltou a ganhar o títuo nacional.

O guardião de 29 anos deu uma entrevista ao site Transfermarkt e concorda que este será talvez o melhor Benfica desde que chegou em 2018.

«Acredito que sim. Já éramos uma grande equipa antes, mas Roger Schmidt conseguiu fazer-nos subir mais um degrau, mental e fisicamente. Isso ajudou-nos muito. Jogámos um bom futebol de ataque e de pressão alta durante o jogo. Essas foram as características que nos definiram durante esta época. Estamos todos felizes por ter alcançado esse feito e, por isso, estamos confiantes. Sinto que estivemos no primeiro lugar desde o início da temporada e conseguimos confirmá-lo. Juntamente com a Liga dos Campeões, foi uma temporada absolutamente fantástica. Tínhamos muitas esperanças, mas acabámos por ser eliminados por um dos finalistas da prova», falando mais sobre o que torna o treinador alemão singular:

«A força mental, o seu discurso e a sua calma. Ele tem toda a equipa a apoiá-lo. O treinador era novo, mas tinha-se sempre a sensação de que ele já lá estava connosco há algum tempo. Conseguiu transformar uma boa equipa numa equipa de topo. E mesmo depois do minuto 60 de cada jogo, estávamos tão bem que podíamos continuar a pressionar e a atacar novamente. Foi uma boa combinação.»

Vlachodimos é, com Ter Stegen (Barcelona), um dos guarda-redes menos batidos entre as principais 10 ligas europeias.

«Estou satisfeito por termos conseguido ficar sem sofrer golos tantas vezes este ano, pois, dessa forma, ficámos mais perto da vitória. O objetivo de um guarda-redes também passa manter a baliza a zeros. Mas penso que toda a equipa defendeu muito bem. Isso é algo que começa com os avançados e termina comigo, na baliza. Fizemo-lo muito bem como equipa esta época. É claro que cada jogo nos faz amadurecer e aprender. Acho que este ano encontrei uma base muito boa para tomar decisões importantes para mim próprio e para me posicionar com confiança na área. É claro que fico feliz com as grandes defesas, quando consigo manter a equipa em jogo», analisou.