Villas-Boas sobre a Operação Pretoriano: «Veremos o que diz a Justiça»

Presidente do FC Porto não quis comentar a situação e ainda falou sobre a possibilidade de alterar o nome do Museu do clube para o do seu antecessor

Perante toda a polémica da Operação Pretoriano, em que Fernando Madureira, antigo líder da claque do FC Porto, e outros 11 arguidos vão ser julgados em tribunal, André Villas-Boas preferiu manter-se à margem da situação e recusou-se a comentá-la.

«Não tenho de comentar. O FC Porto é assistente no processo, segue-se o julgamento de todos os arguidos e agora cabe as instâncias decidirem o que vier a ser julgado ou provado em julgamento e os arguidos serem declarados culpados ou inocentes. isso é da competência de quem dirige os órgãos da justiça, portanto o FC Porto está assistente no processo, sente-se lesado pelos acontecimentos que aconteceram e veremos o que é que diz a Justiça», disse à imprensa, esta sexta-feira, num evento na casa do clube de Fiães, que celebra os 25 anos.

O líder máximo dos portistas ainda falou sobre a possibilidade de alterar o nome do Museu do clube para o do seu antecessor, Jorge Nuno Pinto da Costa, garantindo que a decisão é dele e não sua. «É uma conversa privada que está entre nós e seguramente o Presidente aceitando esse desafio, que espero que sim, teremos oportunidade para lançar essa iniciativa. Portanto é uma conversa privada entre duas pessoas, claro está que se especula muito sobre o proposto e agora cabe ao Presidente. Tenho muito gosto que ele aceite enquanto portista, portanto seguramente os portistas iriam sentir-se da mesma forma, iriam ser envolvidos pela mesma emoção caso ele aceitasse. Cabe-lhe a ele decidir, é uma homenagem que gostava que fosse feita enquanto está de plena saúde e aguardaremos o resultado da mesma», explicou.