Villas-Boas: «Faz mais sentido Centro de Alto Rendimento em Gaia» (com vídeo)

Candidato da lista B em campana na cidade de Viseu

Villas-Boas defendeu os méritos do seu Centro de Alto Rendimento no Olival e explicou em detalhe o projeto aos portistas de Viseu.

«Há dois anos não havia a conversa relacionada ainda com a academia da Maia. Tudo o que se passava, sensivelmente, há dois anos era que o FC Porto estava contratualizado com um espaço em Matosinhos, e estava nessa altura a desvincular-se desse espaço sob a promessa eleitoral de 2016, que acabou de ficar por cumprir. E em 2022 o cenário era que não havia discussão nem da continuidade, do crescimento do projeto em Matosinhos, nem se falava na Maia», situou.

2 abril 2024, 22:16

Fotogaleria: a nova academia proposta por Villas-Boas

Candidato à presidência do FC Porto apresenta o Centro de Alto Rendimento

«Quando nós nos lançamos nesta candidatura, o primeiro o objetivo que tivemos foi como é que vamos construir, que infraestruturas é que vamos construir para o futuro e onde é que nos vamos centrar e localizar. E o que faz para nós sentido, é o conceito da unidade. Portanto, normalmente a formação e o futebol profissional trabalham em unidade, em cidades de futebol, e nesse sentido a nossa primeira decisão foi em Gaia, que é o que faz sentido, porque há mais 29 anos de aluguer pelo atual Centro de Treinos e Formação Desportiva, através da Fundação Portuguesa, e para nós era algo normal funcionar em unidade entre a formação e o futebol profissional», defendeu.

«Sendo Gaia o destino escolhido por nós, por essa candidatura, e recordo que isto foi há dois anos, quando começamos os contactos exploratórios relativamente a isso, que espaços é que estavam à volta do atual Olival? Quem conhece bem aquela zona, há o senhor Barbosa da Padaria, que tem muitos dos terrenos do Olival, e a família Amorim, com outro terreno muito perto do Olival. Portanto, nós em duas chamadas encontramos duas soluções disponíveis, sendo que havia uma que tinha um terreno ainda maior, para o dobro, que impossibilitava a construção de uma cidade desportiva, e encontramos neste terreno da família Amorim um terreno que nos permitia construir cinco campos. O que é que nós olhamos também? Olhamos para a questão do custo, ou seja, o FC Porto com 500 milhões de passivos, como é que constrói uma cidade nova do futebol sem se hipotecar ainda mais no seu futuro? Faz sentido para nós mover a equipa principal porque a mesma já está em necessidade de infraestruturas mais modernas que servem o propósito de uma equipa profissional de elite, como é o FC Porto», sintetizou Villas-Boas.