«Vamos ver até que ponto Jurásek aguenta a pressão»

Benfica «Vamos ver até que ponto Jurásek aguenta a pressão»

NACIONAL07.07.202319:15

No seguimento da cerimónia de lançamento da  Medalha do 38.º Campeonato Nacional do Benfica, Álvaro Magalhães foi uma das glórias encarnadas que se pronunciou sobre a atualidade dos encarnados e, do alto do estatuto de um dos melhores laterais esquerdos da história, colocou a sua visão sobre o perfil de atleta que a estrutura benfiquista deverá recrutar para o reforço da posição deixada vaga por Álex Grimaldo.

«Estou convicto de que o Benfica vai escolher bem, tem pessoas competentes na estrutura para escolher jogadores de qualidade e o próprio treinador também. Tem de contratar um jogador que saiba defender esta camisola e aguente a pressão de representar um clube como o Benfica e essa pressão começa fora das quatro linhas», frisou, conhecedor sobre a realidade encarnada.


Álvaro Magalhães lembrou que «o Benfica tem uma massa associativa fantástica, que empurra a equipa, mas que também quer que os jogadores sejam briosos profissionais» e o esforço de melhorar um plantel bem-sucedido agrada sobremaneira ao histórico benfiquista, campeão como futebolista e também como treinador adjunto de Giovanni Trapattoni, que vislumbra ambição na estrutura do clube.

«Numa equipa que ganha, é manter a base; depois, tentar contratar jogadores para melhorar posições muito específicas, que têm de ser colmatadas com jogadores de grande qualidade. Uma equipa como o Benfica, que quer estar presente em todas as competições, tem de ter 20 a 25 jogadores de muita capacidade», analisou o laureado ex-futebolista.

De lateral para lateral, Álvaro deixou ainda um conselho a David Jurásek, potencial reforço para a esquerda dos encarnados: «A parte psicológica é fundamental. Vamos ver até que ponto ele vai aguentar a pressão que parte de dentro do clube, mas principalmente de fora das quatro linhas, pois são adeptos que puxam, mas que também exigem que um jogador dê o máximo e mostre, realmente, a sua qualidade», recordou.