V. Guimarães: Tomás  Ribeiro não se encosta num canto e aponta aos dragões
Tomás Ribeiro marcou ao SC Braga (FOTO: Vitória SC)

V. Guimarães: Tomás Ribeiro não se encosta num canto e aponta aos dragões

NACIONAL17.09.202417:32

Central voltou a marcar na sequência de um pontapé de canto, no dérbi do Minho; defesa ficou fora das opções de Rui Borges nas três primeiras jornadas da Liga; agora deve ser mesmo titular na receção ao FC Porto

Na sua primeira utilização, na presente temporada, Tomás Ribeiro marcou e logo num dérbi do Minho. O golo (2-0) surgiu na sequência de um pontapé de canto, com uma boa cabeçada, algo para o qual o defesa está, aparentemente, talhado.

Desde que chegou ao Vitória de Guimarães, no início da época transata, o central apontou quatro tentos, sendo que todos eles foram obtidos nas bolas paradas do quarto de circulo. Na temporada passada fez três golos, com dois nas primeiras eliminatórias da Taça de Portugal - Moncarapachense e Vilaverdense - e estes foram marcados com o pé, sendo o mais esclarecido na confusão habitual num canto. O outro foi frente ao Farense, no Algarve, e de cabeça tal como este último.

Um instinto peculiar desenvolvido pelo central, de 25 anos, e que pode dar muito jeito já no próximo encontro dos conquistadores, na 6.ª jornada da Liga, frente ao FC Porto, pois Tomás Ribeiro pode mesmo ser chamado ao onze. Mikel Villanueva fez uma luxação no ombro direito e está em dúvida para a receção aos dragões. Jorge Fernandes também está fora, curiosamente, com a mesma lesão. Aliás, no treino desta terça-feira, Ricardo Ribeiro (Rika), jovem central da equipa B, juntou-se ao plantel principal, devido à ausência do defesa venezuelano.

Não está a ser um início de época fácil para Tomás, pois só à 5.ª ronda somou os primeiros 45 minutos. Nos seis jogos das pré-eliminatórias da Liga Conferência até foi para o banco em cinco, mas nunca entrou. Já na Liga apenas foi opção na 4.ª ronda, em casa com o Famalicão, voltando a não sair do banco. Tendo estes dados como base, Tomás Ribeiro surge como o quarto central na hierarquia de Rui Borges, isto porque Manu Silva tem sido, claramente, visto como mais um médio para o técnico dos vimaranenses. Assim, tal como aconteceu na Pedreira, a solução deve passar pelo defesa português que teve de aguardar pela sua oportunidade.