V. Guimarães: Álvaro Pacheco avança com queixa-crime por difamação
O alvo é António Miguel Cardoso, presidente do V. Guimarães, após as declarações proferidas esta quarta-feira; Treinador rescindiu contrato e vai rumar ao Vasco da Gama
Álvaro Pacheco decidiu avançar com uma queixa-crime contra António Miguel Cardoso, presidente do V. Guimarães, pois considera que o comunicado lido e publicado, esta quarta-feira, pelo dirigente máximo do clube não corresponde à verdade.
«Na sequência do sucedido nas últimas semanas, sobretudo nesta quarta-feira dia 15 de maio de 2024, em que o Presidente do Vitória SC, António Miguel Cardoso proferiu publicamente inúmeras afirmações, muito graves que atacam a honra e o bom nome de Álvaro Pacheco, o treinador e sobretudo o homem de fortes valores que é, decidindo, assim, avançar com uma queixa-crime por difamação contra António Miguel Cardoso. A falta de palavra tem sido uma constante, mas teve o seu ponto mais grave hoje com António Miguel Cardoso a faltar à verdade em toda a linha sobre tudo o que envolveu a saída de Álvaro Pacheco do Vitória SC.
Pelos valores que defende, desde logo a honra, o respeito e ainda mais pela ligação, entrega e compromisso que sempre teve com o Vitória Sport Clube e os seus adeptos, Álvaro Pacheco avança com esta queixa-crime por difamação, por si mas também pelos Vitorianos que não merecem que quem dirige a instituição não lhes diga toda a verdade de todos os factos.»
Este é o comunicado emitido pelo treinador, de 52 anos, sendo que A BOLA apurou que o sentimento de Álvaro Pacheco com toda a situação é de enorme tristeza, pois haveria um acordo para que terminasse a temporada, fazendo o jogo deste sábado com o Arouca, e depois rumaria ao Brasil, numa rescisão do contrato por mútuo acordo.
Em causa está a quebra desse entendimento, sendo que o presidente voltou atrás e terá referido que Álvaro Pacheco devia sair já ou que tinha de ficar até ao final do vínculo, em junho de 2025. Ao que A BOLA apurou, o técnico acredita que este volte-face se prende com o facto de ainda poder inscrever o seu nome na história do clube ao bater o recorde máximo de pontos numa temporada da Liga, caso a equipa vença em Arouca.