Tiago Tomás diz que jogadores do Sporting «não se sentem confortáveis»

NACIONAL18:32

Antigo leão confessa que não percebe o que se tem passado com a equipa desde a saída de Ruben Amorim e entrada de João Pereira

Tiago Tomás deixou o Sporting em definitivo no início da temporada passada, altura em que reforçou o Wolfsburgo a troco de 9 milhões de euros, mas, em entrevista à DAZN, admitiu que ainda segue a par e passo a atualidade do clube. A recente crise de resultados foi motivo de conversa e o internacional sub-21 português acredita que o principal problema residirá na componente psicológica dos jogadores.

Tiago Tomás tem cinco golos em 17 jogos esta época

«Vejo quase todos os jogos do Sporting e, sinceramente, não sei o que se tem passado. Diria que a forma de jogar não mudou assim tanto, mas vê-se, do ponto de vista mental, que os jogadores não se sentem confortáveis ou tão confiantes, ou algo do género. Espero que sejam capazes de melhorar. Ser campeão? Aposto sempre no Sporting, continua em primeiro e é possível serem campeões», referiu o jogador, que também falou da saída de Ruben Amorim, que o lançou na equipa principal dos leões, para o Manchester United

«Eu é que fui o primeiro Gyokeres de Rúben Amorim!»

3 novembro 2024, 21:55

«Eu é que fui o primeiro Gyokeres de Rúben Amorim!»

Treinador dos leões colocou sueco no topo do mundo e levou todas as suas outras referências ofensivas aos melhores registos da carreira. A história de A BOLA com José Embaló, o primeiro avançado do técnico dos leões na carreira (atualmente joga na Arménia) que foi lapidado em Pina Manique. De Embaló a Gyokeres, passando por Paulinho ou Tiago Tomás

«Estou bastante feliz por ele, porque o United é um dos maiores clubes do mundo, já justificava um salto desses. Obviamente que não é fácil porque eles estão num período de transição e têm pressão de resultados. Certamente que as coisas vão correr bem e, se calhar, nos primeiros meses vai ser mais complicado, mas ele vai conseguir dar a volta», começou por dizer, pedindo tempo para o técnico.

«O sistema do Amorim, para funcionar, tem de estar ali quase no limiar na perfeição. E isso leva tempo a conseguir, ainda por cima num país novo e num clube novo, demora um bocadinho mais de tempo. Mas nós, também no Sporting, não correu logo da melhor forma. E mesmo ganhando jogos, às vezes não jogávamos tão bem», lembrou.