Portugal já derrotou as checas em fevereiro, numa partida de preparação, mas a médio não se deixa deslumbrar; pretende voltar a vencer e contribuir para o apuramento da equipa nacional para o Euro 2025
A Seleção Nacional feminina segue a sua preparação para o play-off decisivo de apuramento para o Euro 2025, na qual terá pela frente a Chéquia numa eliminatória a duas mãos, com a primeira a realizar-se já na sexta-feira no Dragão e a segunda a ter lugar na terça-feira seguinte, em Teplice, e Tatiana Pinto foi a porta-voz, esta segunda-feira, da equipa nacional em conferência de antevisão realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras.
A internacional lusa considerou que, apesar de Portugal ter recentemente derrotado este mesmo opositor, as checas poderão criar problemas se as lusas não estiverem ao melhor nível. «Acho que o nosso pior adversário podemos ser nós próprias. Se não estivermos no nosso melhor, vamos sofrer», alertou a jogadora do Atlético de Madrid, que acredita que Portugal irá ultrapassar este opositor e qualificar-se para o Europeu.
«Acho que nós, como equipa, a nível coletivo, se estivermos todas em sintonia, super focadas e preparadas mental e fisicamente, a seguir o plano de jogo do mister, podemos tornar as coisas muito mais fáceis. É o que nos tem acontecido e é por isso que as coisas nos têm corrido bem», considerou a médio, que em fevereiro participou na partida em que Portugal levou a melhor sobre a Chéquia por 3-1, no Estoril, em que já vencia por 2-0 aos 5’ de jogo.
Portugal nunca derrotou as checas em jogos oficiais e atacante pretende inverter essa tendência já na sexta-feira, no Dragão; está 'de pé quente' e pretende aproveitar a boa forma para ajudar a equipa nacional a chegar ao Euro 2025 feminino
Nove meses depois, Tatiana ambiciona repetir essa façanha, embora constatando que, contudo, será difícil repetir essa entrada retumbante no encontro desta sexta-feira. «Todas as equipas do Mundo já querem estar a ganhar aos cinco minutos…era o ideal mas lá está: no dia-a-dia, é trabalharmos, focarmo-nos no que controlamos, no que nos é pedido e cumprir o plano de jogo do treinador», afirmou, focada.
«Se o fizermos, vamos estar mais próximas de marcar golo, de estarmos próximos da baliza adversária e se recuperarmos bolas no meio-campo adversário, permite-nos chegar à baliza contrária», analisa a centrocampista de 30 anos, que pode chegar aos dois encontros ante as checas no seu melhor. «É uma boa pergunta (risos)…se (ndr: o play-off) vai ter a melhor Tatiana? Sinto-me super bem, feliz no contexto de clube», assumiu.
«Também me sinto muito bem aqui na seleção. Temos um grupo espetacular, acho que toda a gente consegue perceber isso, conhecemo-nos há bastante tempo e isso é uma vantagem para nós porque já temos as nossas ligações, conhecemo-nos ao detalhe e isso é espetacular dentro de campo», acrescentou Tatiana, confiante quanto a uma boa performance da equipa portuguesa e na qualificação para o Euro.