ENTREVISTA A BOLA «Sou como o João Pinto, tenho ambição e raça»
Martim Fernandes olhou sempre para Sérgio Oliveira e Diogo Dalot como ídolos na sua fase de crescimento
Há pouco mais de dois anos, quando apadrinhou a assinatura do primeiro contrato profissional de Martim Fernandes com o FC Porto, João Pinto apontou-lhe «um futuro risonho» e capacidade para «ser titular da equipa principal» dos dragões. Volvido esse período, o histórico capitão dos azuis e brancos continua a olhar com satisfação para a afirmação do jovem lateral-direito, garantindo ser um «jogador à Porto». «O que me deixou mais admirado foi ele adaptar-se bem quando foi opção do treinador para lateral-esquerdo. Num jovem de 18 anos, temos de dar mérito, explicou o ex-defesa a A BOLA este ano, reconhecendo no sucessor na posição «um potencial enorme».
Martim Fernandes não ficou indiferente aos elogios da antiga glória dos azuis e brancos. «O João Pinto era um jogador mais de raça, um jogador mesmo à Porto. Era um jogador com mais jogos pelo FC Porto, um jogador que sentia o FC Porto e acho que eu também sinto o FC Porto da mesma maneira que ele, tenho a ambição e raça do povo do Norte».
Martim Fernandes participou no programa «Jogar em Casa», da Sport TV+, gravado em outubro, durante a paragem anterior de seleções, e nessa altura abordou vários temas, entre os quais os ídolos pessoais que tinha enquanto crescia no Olival. «Gostava muito do Sérgio Oliveira. Era um ícone na altura, também era o capitão. E também gostava muito do Dalot, que sempre foi uma referência para mim, pela posição e pelo estilo de jogo. Os meus treinadores comparavam-me muito ao Dalot, à sua forma de jogar e sempre me identifiquei com ele», revelou o número 52 portista.