«Sentimento agridoce»

Rio Ave «Sentimento agridoce»

NACIONAL08.04.202323:31

Declarações de Luís Freire, treinador do Rio Ave, após o empate em casa do Portimonense (2-2).

«Temos um sentimento agridoce. Doce porque nós, apesar das contrariedades – o nosso grupo teve à volta de 10 jogadores com uma crise de gastroenterite, o Paulo Vitor foi para o hospital e ainda lá está, o Guga, o [João] Graça, o André Pereira debilitados e foram recuperando –, conseguimos unir-nos nessa adversidade e penso que conseguimos dar continuidade à série de bons jogos que temos vindo a fazer. Vencíamos ao intervalo de forma justa, na segunda parte fizemos o segundo golo num hino ao futebol e estava muito satisfeito até àquele momento. Podíamos até ter feito o terceiro e, de repente, numa rotura que nós sabemos que o jogador do Portimonense é forte naquele movimento e nós não acompanhamos, eles fazem o 2-1 e aí o jogo torna-se outro, muito mais direto, muito mais físico, com muitas segundas bolas, cantos, lançamentos. E quando o jogo se tornou mais físico, sorriu a sorte ao Portimonense, com um remate que bate num jogador nosso na última jogada do encontro. Sem terem assim grandes oportunidades para fazer golo, acabam por fazer o 2-2. É um sentimento agridoce, porque gostei da exibição, principalmente com bola. E depois faltou um pouco mais de, vou chamar-lhe sorte, mas não gosto muito de lhe chamar sorte, porque nós podemos fazer sempre melhor, principalmente no primeiro golo [do Portimonense]. O futebol é ingrato por vezes, já sorriu para nós, agora sorriu um pouco para o Portimonense. Mas é um ponto fora de casa. Chegar aqui e levar um ponto não é bom perante o jogo que fizemos, mas também não saímos com zero pontos e temos de valorizar isso.»