ENTREVISTA A BOLA «Se o Sporting vencer será campeão»

Bryan Ruiz e as contas para o título; Os elogios ao crescimento do Sporting e a Rúben Amorim, um treinador que espera defrontar um dia…

— Deixou o Sporting em 2017 e rumou ao Santos (Brasil). Foi uma decisão da qual acabaria por se arrepender? Gostaria de ter ficado mais tempo em Alvalade?

— Sim. Claro que queria ficar no Sporting! Muito mesmo. Mas acho que todos se recordam que o momento no clube não era o melhor. O que aconteceu na Academia, toda a turbulência que existia, acabei por não ser uma prioridade para o Sporting. Mas queria ficar, essa sempre foi a minha vontade. Mas havia o Mundial da Rússia e tive de estudar outras possibilidades. O Santos acabou por ser o que apareceu na altura. De resto… pouco mais há a dizer depois disso.

O Sporting, sobretudo desde a chegada de Rúben Amorim, que está a praticar muito bom futebol. Um jogo muito vistoso, ofensivo, defensivamente também são muito sólidos, com processos muito bem definidos, acho que estão muito fortes

— Sente que o Sporting é mesmo a equipa mais forte esta época?

— O Sporting, sobretudo desde a chegada de Rúben Amorim, que está a praticar muito bom futebol. Um jogo muito vistoso, ofensivo, defensivamente também são muito sólidos, com processos muito bem definidos, acho que estão muito fortes. Mas claro que este é um jogo que pode marcar o final da época. E ainda bem que chegam a este dérbi com menos um jogo, uma possibilidade de quatro pontos de vantagem, mas este jogo com o Benfica vai marcar tudo o que está para trás. Se não vencerem penso que nada está perdido. Em caso de vitória, por sua vez, tem tudo para serem campeões, penso que ficarão fechadas essas contas do título.

— Rúben Amorim tem deixado marca no Sporting. Gostaria de um dia trabalhar com ele?

— Como falei antes, o mister Rúben Amorim tem feito um trabalho extraordinário. Tem feito coisas muito boas no Sporting. Conseguiu ser campeão, depois de vários anos, todos me falam bem dele e o trabalho está à vista de todos. Claro que gostaria de poder trabalhar com ele, mas vamos ver… [risos]. Não sei o que definirá o meu futuro daqui para a frente como treinador [risos]. Por enquanto não penso nisso e desejo o melhor para ele e para o Sporting.