Rui Silva e o Euro-2024: «Sei que é difícil, mas tenho esperança em ser convocado»
Rui Silva, guarda-redes português do Betis (IMAGO / Pressinphoto)

Rui Silva e o Euro-2024: «Sei que é difícil, mas tenho esperança em ser convocado»

INTERNACIONAL12.03.202416:35

Guarda-redes português do Betis confessou que gostaria de estar entre os escolhidos de Roberto Martínez no Euro-2024

O guarda-redes português do Betis, Rui Silva, concedeu, esta terça-feira, uma entrevista ao podcast 'No Princípio Era A Bola', onde abordou diversos temas, entre os quais a possível chamada à seleção para estar no Euro-2024.

O guardião de 30 anos, que detém o recorde de defesas num só jogo na presente edição da La Liga, afirmou que mantém as expetativas para estar entre as escolhas de Roberto Martínez: «As esperanças e expetativas têm de estar sempre em alta. Felizmente tenho jogado com mais regularidade e as coisas têm corrido bem a nível individual. Sinto-me bem e confiante e espero poder voltar à Seleção. Sei que é difícil, já não sou chamado há muito tempo, mas tenho expetativa em pertencer ao lote de convocados.»

Ainda que tenha expetativas, Rui Silva também admite que não será fácil ser convocado: «Acho que é perfeitamente compreensível. Até porque, no caso do nosso selecionador, que está há pouco tempo no cargo, quer ter o grupo com ele e não ter um conjunto de jogadores muito alargado. O rendimento nos clubes também é importante, mas temos um leque alargado de atletas de muita qualidade, o que faz com que seja difícil estar na convocatória.»

«Na altura, Roberto Martínez falou com grande parte dos jogadores e eu entendo que não seja fácil entrar. Quando estávamos com o Betis a disputar a Supertaça na Arábia Saudita, ele falou comigo e com o William Carvalho« no hotel, tal como falou com muitos outros jogadores. Os resultados da nossa Seleção falam por si e temos de respeitar», revelou o guarda-redes português.

Rui Silva revelou ainda as suas referências no que diz respeito à posição de guarda-redes e fez questão de nomear dois portugueses: «Tenho algumas referências, mas, neste momento, a principal é o Ter Stegen. É um guarda-redes completo, pela sua liderança, calma, jogo de pés e tranquilidade. Contagia-me. Quando era pequeno, tinha como referência o Vítor Baía e, quando comecei como profissional, olhava muito para o Rui Patrício, com o qual achava que tinha semelhanças, por ser Rui, esquerdino e alto. Acabou por ser também uma referência para mim. A nível internacional, Buffon, Casillas e Neuer.»

O guarda-redes do Betis concluiu a entrevista com a certeza de que está pronto para 'dar o salto' e representar um grande do futebol, ainda que, para já, não tenha intenções de sair do seu clube: «Um guarda-redes, ao nível do Betis, tem de ser decisivo. Depois de três anos aqui, sinto-me mais preparado para esse patamar. Vamos ver o que acontece no futuro. Gostaria de experimentar outra liga e ter outros estímulos e conceitos. Mas tenho mais dois anos e meio de contrato com o Betis e estou feliz.»