Rui Borges: «É um sonho realizado»
Técnico do V. Guimarães projetou o duelo desta quinta-feira, diante do Floriana
Rui Borges fez, esta quarta-feira, a antevisão ao Floriana-Vitória de Guimarães, primeiro teste oficial dos conquistadores em 2024/25.
O novo timoneiro dos vimaranenses sublinhou que está a cumprir «um sonho», antes da estreia em competições europeias, lembrando os tempos em que trabalhava no Mirandela: «Sinto-me feliz, acima de tudo, por representar o clube, que é grande e a mim honra-me muito. Feliz porque faço uma retrospetiva do meu trabalho, onde comecei no meu clube, na minha terra [Mirandela], e estou prestes a começar umas competições europeias, o que me deixa muito feliz. Há sete anos estávamos no campo do Mirandela a correr para trás e para a frente e por cones e tirar estacas, hoje estamos aqui para uma competição europeia. Feliz com o nosso trajeto enquanto equipa técnica. Feliz por concretizar o nosso objetivo. É um sonho realizado.»
Sobre o adversário nesta ronda da Liga Conferência, Rui Borges alerta para os perigos que os malteses podem causar, sobretudo a nível físico: «É uma equipa que tem valor, por isso é que está nas competições europeias. Uma equipa física, bem organizada e forte nos ataques rápidos. Temos de estar cientes que vamos passar por dificuldades. Temos de dar o nosso máximo, estar concentrados e respeita o adversário para no fim sair com a vitória.»
O treinador dos vitorianos abordou ainda a questão do relvado sintético do Estádio Centenário de Ta'Qali: «Não vou ser hipócrita e dizer que é a mesma coisa. Não é. A adaptação é diferente em todos os aspetos, em temos físicos, mas não pode servir de desculpa para aquilo que é a nossa exigência e a nossa vontade, que é vencer, perante um adversário que temos de respeitar.»
Já em relação ao desempenho na pré-temporada, o técnico de 50 anos destaca que a resposta da equipa foi «fantástica»: «O foco está no nosso trabalho, no fazer cada vez mais rápido que os jogadores entendam a nossa ideia, o que pretendemos individual e coletivamente. Não é num mês que se vão adaptar, ainda vamos crescer muito, mas o passar do tempo indica que têm crescido, têm estado focados. Estão a acreditar no que queremos para a equipa. A resposta tem sido fantástica.»
As ausências de Bruno Gaspar e Tomás Ribeiro da convocatória surpreenderam, mas Rui Borges explica: «O Tomás Ribeiro foi por opção. Temos bastantes jogadores, temos um plantel de 29 mais os guarda-redes. O Bruno não estava totalmente a 100 por cento, não tem nenhum problema físico, se estivesse a 100 por cento era um jogador que ia jogar, não estava confortável e totalmente a 100 por cento», revelou.
Pra já, o treinador ainda não pensa na fase de liga da prova: «Sou um treinador que ao longo dos anos o meu discurso não foge muito. A exigência do clube assim o dita, passar à fase de liga, por isso é um sonho e uma vontade de lá estar, mas para lá chegar temos de passar várias etapas. Não adianta pensar na fase de liga se não fizemos um bom jogo amanhã. A exigência é máxima, sabem que essa exigência não pode baixar.»