Sporting Rúben Amorim à porta dos 100 jogos na Liga: «Achava que tinha nascido para ser jogador, mas se calhar nasci para ser treinador»
Rúben Amorim vai cumprir, na deslocação do Sporting a Chaves, o 100.º jogo como treinador na Liga e foi, este domingo, desafiado a escolher o melhor e o pior momento da sua ainda curta carreira.
«O que sinto é que estragámos um bocado a média… É um orgulho estar num clube tão grande como o Sporting. Não gosto de escolher o melhor momento, mas ser campeão traz realização a qualquer treinador. O pior... são vários. Mesmo quando jogámos bem e sinto que a equipa não dá tudo, são sempre maus momentos. Há sempre bons e maus. Diria que o melhor foi quando fomos campeões. A vida familiar é sempre a minha prioridade. Não ia para lado nenhum sem a minha família. Vamos ver quanto tempo aguento essa vida, mas sou bastante jovem e sinto-me bastante realizado. Achava que tinha nascido para ser jogador, mas se calhar nasci para ser treinador...», comentou.
Questionado sobre o que tem aprendeu no momento mais complicado que os leões estão a atravessar: «O que tenho aprendido é que consigo sobreviver a estas fases. Dá para gerir. A verdade é que vamos evoluindo com estes momentos. Tivemos fases onde ganhávamos e deixávamos passar algumas coisas. Isto faz-nos pensar, o que temos de mudar, como planeamos a próxima época, as alterações ao sistema. Tenho a certeza que isto nos vai dar muito jeito no futuro, mas custa muito. Os jogadores que ganharam o campeonato, muitos já não estão cá…Tenho a certeza que Palhinha, Matheus Nunes e Nuno Mendes poderiam gerir isto de outra forma e se calhar não tínhamos estes problemas. Vamos crescer com estas fases, e a verdade é que é dá para gerir. Tenho a certeza que eu vou ser melhor treinador e a equipa vai ser melhor.»