Saídas de Beni e Telasco Segovia, em janeiro, aumentaram a utilização para o camisola 14; parece ter agarrado a oportunidade e merece a confiança de João Pereira
A boa época realizada pelo Casa Pia reflete-se na atual classificação – sétimo posto da Liga – e também nas transferências realizadas no mercado de inverno, que ditou as saídas de Nuno Moreira, Beni Mukendi e Telasco Segovia, acumulando um encaixe superior a onze milhões de euros.
Face às saídas, outros elementos chegaram-se à frente e um deles foi Miguel Sousa, que se encontra no plantel desde o início da época, mas vinha obtendo uma utilização intermitente, muito devido à presença de elementos como Beni e Segovia no plantel, a juntar a Rafael Brito e Andrian Kraev, todos eles com uma participação efetiva para o técnico João Pereira.
Triunfo sobre o Rio Ave permitiu estabelecer dois registos históricos de uma assentada; nunca antes os gansos venceram e marcaram tanto a jogar em casa no escalão principal... e ainda realizarão mais três jogos em Rio Maior
Sem o angolano e o venezuelano no plantel, o médio português de 26 anos passou a ter mais oportunidades e, acima de tudo, minutos de competição, tendo sido utilizado nas últimas nove jornadas, as últimas três como titular, e com um contributo promissor.
O camisola 14 parece responder ao repto lançado pelo seu próprio treinador, que antes da última paragem para as seleções desafiou os seus jogadores a justificar a sua continuidade no onze e, desde então, tem integrado o lote inicial independentemente do companheiro de setor no centro do terreno – Rafael Brito havia defrontado o Nacional e saído ao intervalo, com problemas físicos, e Andrian Kraev assumiu o lugar no passado domingo, frente ao Rio Ave.