Rio Ave: «No Dragão não conseguimos pôr em prática o nosso futebol»
João Graça (à esquerda) e Patrick William visitaram Escola Básica de Mindelo (Foto: Rio Ave FC)

Rio Ave: «No Dragão não conseguimos pôr em prática o nosso futebol»

NACIONAL08.02.202410:00

João Graça sublinha as diferenças entre jogar na casa de um candidato ao título e defrontar um adversário direto na luta pela manutenção

À margem de uma visita à Escola Básica de Mindelo, onde esteve com o colega de equipa Patrick William, João Graça mostrou-se confiante numa «boa segunda volta» do Rio Ave.

Quanto à próxima jornada da Liga, diante de um adversário direto pela manutenção, o Casa Pia, o jogador dos vila-condenses destaca a «vontade de ganhar», e deixa um apelo aos adeptos: «É um jogo que vamos encarar para ganhar, para jogar um futebol positivo, para continuar a nossa luta. Apelo também desde já aos adeptos para que apareçam, porque com eles é sempre mais fácil e mais bonito jogar, e eu acho que eles sabem o quão importantes são para nós e é muito por aí.»

As diferenças entre enfrentar um rival na luta pela permanência e um 'grande' são notórias, garante o médio de 28 anos: «Acho que são jogos completamente diferentes. Quando nós jogamos contra os grandes, os adversários expõem-se mais, então depois também há mais espaço para nós jogarmos. Quando são equipas do nosso campeonato, as equipas fecham-se mais, se calhar o ponto é mais valioso, porque se nós ganharmos não são só três pontos, são três pontos que fazemos e que eles não fazem, são seis pontos. Já fizemos bons jogos contra equipas do nosso campeonato e se calhar nem conseguimos o resultado que merecíamos, e contra os grandes também já fizemos bons jogos, mas, por exemplo, agora no Dragão também não conseguimos pôr em prática o nosso futebol.»

João Graça soma 17 jogos esta temporada (HELENA VALENTE/ASF)

A título pessoal, a vinda de vários médios no mercado de inverno (Adrien Silva, João Teixeira, Vrousai e Tanlongo) é positiva para a equipa, assegura: «Não acho que haja mais concorrência. Para mim, sempre houve concorrência. Estava cá o Guga, agora saiu, estão outros. Mas sinto que a concorrência geral, concorrência interna aumentou e isso é uma coisa que, do meu ponto de vista, é ótima, porque faz com que nós estejamos mais preparados para o fim-de-semana e que depois seja mais fácil, porque nos ajudamos todos mais.»