16 março 2025, 21:40
Petit: «Segundo golo do Benfica é antecedido de falta»
Treinador do Rio Ave diz que quer incutir mentalidade vencedora, mas faltou maturidade frente ao Benfica
Uma hora depois do jogo começar o Rio Ave reagiu e mostrou que queria mudar a história, mas poderia ter tornado tudo mais fácil
A figura: Clayton (7)
Que é uma referência do Rio Ave já não é novidade, mas a verdade é que foi graças a ele que em 15 minutos a história do jogo mudou. O domínio do Benfica começou a ser travado na falta que sofreu de Florentino (61’) e acreditou sempre que a história do jogo poderia ser outra. Reflexo dessa vontade de mudar foi o golo que marcou e que relançou o jogo (76’). Numa perda de Florentino em zona proibida, ultrapassou Trubin e fez o 2-2, demonstrando que o Rio Ave queria fazer mais. Já na primeira parte tinha sido dele o único remate, digno desse nome, por parte dos vilacondenses. Nos descontos finais foi expulso, por acumulação de amarelos. Saiu esgotado, mas muito aplaudidos pelos adeptos, que com ele acreditaram que poderiam pontuar frente ao Benfica.
O Rio Ave acreditou tarde que poderia fazer frente ao Benfica e reflexo disso foram as várias vezes a que Miszta foi chamado a intervir. Logo aos 7 minutos defendeu para canto o cruzamento de Bruma. Aos 22 minutos brilhou e a dobrar. Primeiro a impedir o 1-0 a Bruma, e na insistência de Aursnes defendeu de forma segura. A encaixar ou a afastar. Tudo serviu para o guardião polaco negar o golo ao Benfica, enquanto pôde. Nada podia fazer os dois primeiros golos das águias.
Os encarnados criaram muitas dificuldades na defensiva do Rio Ave, onde o quarteto mais recuado teve grandes dificuldades. Vrousai teve pela frente o flanco mais ofensivo do Benfica, o que dificultou e muito a tarefa de defender. Travou Pavlidis em falta na área, cometendo o penálti que deu no 2-0 das águias (50’). Na esquerda Omar Richards substituiu o lesionado Abbey, sendo a única alteração nas escolhas de Petit, e travou um árduo duelo, numa defesa que teve como centrais Panzo e Andreas Ntoi.
O setor mais recuado conseguiu anular alguns lances no ataque encarnado que poderiam ter dilatado o resultado (o corte decisivo para canto aos 12 minutos foi apenas um deles) mas notou-se alguns desacertos que dificultaram outra resposta da equipa de Petit.
No meio-campo do Rio Ave jogaram dois dos internacionais da equipa, aos quais o treinador teceu elogios na véspera da recepção ao Benfica: Tiknaz e Aguilera. Têm evoluído juntos e a ambos é atribuída uma grande margem de progressão por isso a inexperiência que os impede (ainda) de um futuro mais maduro não facilitou no desejo de pontuar. O médio internacional pela Costa Rica Aguilera teve o mérito de marcar quando o Benfica tinha vantagem de 2-0. De livre, fez um belo golo e o desvio em Pavlidis não lhe retira o mérito. Relançou o jogo (64’) e dois minutos depois ainda marcou mais um livre, desta feita a bola bateu, novamente em Pavlidis, e saiu por cima.
O jogo ficou animado após o 2-2 para a equipa do Rio Ave, que travou tarde a superioridade do Benfica. Só um remate na primeira parte espelha como a equipa foi incapaz de construir perigo na frente.
Notas dos jogadores do Rio Ave: Miszta (7), Vrousai (4), Andreas Ntoi (5), Panzo (5) e Omar Richards (5); Tiknaz (5), Olinho (6) e Aguilera (7); Kiko Bondoso (5), Clayton (7) e André Luiz (5). Tiago Morais (-), Theofanis Bakoulas (-), João Graça (-), João Tomé (-), Karem Zoabi (-),
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