Quando se fala de desgaste, há três águias que se destacam

Benfica Quando se fala de desgaste, há três águias que se destacam

NACIONAL26.04.202311:23

Se forem utilizados no jogo do próximo sábado em Barcelos, em casa do Gil Vicente, o guarda-redes Odysseas Vlachodimos, o lateral-esquerdo Grimaldo e o médio defensivo Florentino Luís chegarão aos 50 jogos na temporada.


No caso de Florentino, Barcelos pode ser ainda mais emblemático porque, jogando, o médio fará o jogo 50 na Liga de águia ao peito.


Numa altura em que se aponta a pouca rotatividade na equipa como uma das explicações para a quebra de rendimento (se não física, seguramente emocional) das águias, os números destes três jogadores, imprescindíveis para o treinador alemão, impressionam. Abaixo dos 49 desafios, na mesma casa decimal, surgem João Mário (com 46 jogos),  Neres (43),  Rafa (42), Gonçalo Ramos (42), Otamendi (42) e António Silva (40).


Vlachodimos
O guarda-redes é o jogador com  mais minutos do plantel (4.440), mas naturalmente que não tem  o mesmo nível de desgaste dos companheiros. Mas nem nas taças foi poupado por Schmidt. O brasileiro Helton Leite saiu em janeiro e abaixo do internacional grego só Samuel Soares, André Gomes e Leo Kokubo, todos da formação. De qualquer maneira, a resposta de Vlachodimos tem sido boa: 36 golos sofridos na época, no conjunto das provas. Tem 49 jogos.
 

Grimaldo
O lateral-esquerdo espanhol é a segunda águia mais utilizada: 4.375 minutos de competição. Só não jogou no Benfica-Rio Ave de outubro, de resto foi titular em 49 jogos e só foi substituído em nove deles.
 

Florentino
Com 3.613 minutos de competição, o médio só não jogou em Chaves e porque estava castigado. Não foi titular na última jornada do campeonato, com o Estoril, mas deverá voltar a sê-lo sábado, com o Gil Vicente. Desde 2018/2019, quando subiu à equipa principal do Benfica, Florentino Luís tem na carreira 7.473 minutos em 116 jogos, sem contar com equipa B ou jogos de seleções. Quer isto dizer que, esta época, Florentino já somou  42,2% dos jogos da carreira e acumulou 48,3% dos minutos de utilização que tem desde 2018/19, época do último título. A aposta de Roger Schmidt é intensiva e 2022/23 ainda não terminou.