Pinto da Costa: «Academia não pode ser atirada ao caixote do lixo»
Candidato da lista 'Todos pelo Porto' em campanha na Arrifana, Santa Maria da Feira
Pinto da Costa está esta terça-feira no auditório dos Bombeiros Voluntários da Arrifana, em campanha. Com ele estão António Oliveira e João Koelher, membros da sua lista ‘Todos pelo Porto’, Vítor Baía, administrador da SAD e o presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto, Lourenço Pinto. Cerca de 120 portistas participam nas ‘Conversas com o Presidente’.
«Queremos as modalidades e o futebol mais fortes e que a Academia seja uma realidade. Com todo o dinheiro já gasto, um projeto fabuloso, gostava que não fosse rasgado e deitado ao caixote do lixo. Muitos tentaram boicotar mas vai ser garantia do futuro para formar muitos atletas do FC Porto. Os estragos que estão a ser feitos na massa associativa sejam recompostos e sejamos todos pelo FC Porto. Neste momento é fácil dividir. Os treinadores mudaram, os jogadores mudaram e os treinadores mudaram, e nestes 42 anos vencemos. Porquê? Porque estávamos unidos. Os outros, com apetite voraz, vão ter de esperar que o FC Porto se una outra vez e seja clube de vitórias», disse Pinto da Costa, no discurso de abertura.
E disse mais: «A Academia já podia ter avançado há um mês mas quando o outro candidato disse que ia rasgar o contrato atrasou. Nós tivemos uma trabalheira para encontrar forma dos contratos não serem rasgados. As máquinas já estão no terreno.»
Pinto da Costa falou de outros temas:
O apoio de José Fernando Rio
«O Dr. Martins Soares que foi meu oponente duas vezes e está aqui comigo. Se o doutor José Fernando Rio me apoia, é isso que quero, a unidade no clube. Ele, nas últimas eleições, foi de uma correção e lealdade que me permitiu ao fim deste tempo termos uma relação completamente normal. Agradeço-lhe esse apoio.»
Onde tudo começou
«Vi num jornal uma frase que me fez recuar 42 anos. Foi aqui que tudo começou. É verdade. Foi em Vila da Feira, nos finais de 1981, o clube atravessava uma crise um bocado grave, e um grupo de sócios convidou-me para fazer parte da direção como diretor de futebol e o candidato a presidente era hoem desta terra, Neca Couto, pessoa excecional da qual tenho muitas saudades. Fui eleito há 42 anos pelos sócios anónimos aqueles que enchem avenida dos Aliados quando o FC Porto ganha.»