Casa Pia-Rio Ave, 1-3 Petit: «Jamor? O sonho não é proibido, acreditamos que podemos chegar lá»
Técnico dos vila-condenses satisfeito com a vitória sobre o Casa Pia e consequente apuramento para os quartos de final. Próximo adversário na prova rainha é o São João de Ver, equipa que merece o maior respeito do antigo internacional português, mas o caminho para a final está cada vez mais aberto
O Rio Ave carimbou, na tarde deste domingo, o passaporte para os quartos de final da Taça de Portugal, isto depois de ter deixado pelo caminho o Casa Pia (3-1), num encontro realizado no Estádio Municipal de Rio Maior.
No final da partida, Petit era, naturalmente, um treinador satisfeito, ressalvando que a sua equipa foi eficaz quando teve oportunidade para tal, mas também adulta nas fases em que o jogo assim o exigia.
«Foi um jogo difícil, mas fizemos dois golos de rompante e depois soubemos gerir. O Casa Pia acabou por fazer um golo numa transição, na sequência de uma perda de bola nossa no meio-campo. Ao intervalo corrigimos alguns pormenores, sabíamos que o Casa Pia iria reagir e teríamos de sofrer um bocadinho, mas tivemos momentos bons. Acabámos por matar o jogo, também numa transição, e é uma vitória que nos assenta bem por aquilo que trabalhámos», analisou.
Na próxima eliminatória da prova rainha, o Rio Ave vai receber o São João de Ver, sendo, por isso, teoricamente favorito a levar de vencida a formação que milita na Liga 3 e rumar às meias-finais - que serão jogadas a duas mãos. Petit assume essa responsabilidade, mas diz que a sua equipa só poderá ter sucesso se respeitar o adversário. E o antigo internacional português não esconde que uma presença na final começa a ganhar cada vez mais força: «O próximo adversário será o São João de Ver, em nossa casa, teremos todo o respeito, mas queremos continuar com esta mentalidade de passar a eliminatória. Favoritismo? Ainda hoje se viu… As equipas de baixo trabalham bem, têm bons treinadores e bons sucessos. Somos uma equipa de Liga, somos favoritos e assumimos isso, mas o favoritismo vê-se dentro de campo, com humildade. Sonho da final? Sabemos que ainda temos mais três jogos. Claro que estamos mais perto e que o sonho pode tornar-se realidade. Mas nós temos de trabalhar e sermos iguais a nós próprios. O sonho não é proibido, acreditamos que podemos chegar lá.»