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SC Braga «Penálti contra o FC Porto fez-nos entrar na história»
Marcelo Goiano teve o peso da história nos ombros. A 22 de maio de 2016, no Jamor, o antigo lateral-direito acarinhou o couro e da marca dos 11 metros bateu Helton, oferecendo ao SC Braga a segunda Taça de Portugal, a primeira do consulado de António Salvador.
Foi um desfecho épico de uma final com o FC Porto com tremendo peso emocional, porque na época anterior, no mesmo palco, os bracarenses tiveram as duas mãos no troféu e deixaram escapar a glória para o Sporting, depois de terem desperdiçado uma vantagem de dois golos e superioridade numérica.
«Foi a segunda final consecutiva do SC Braga. Na anterior perdemos a Taça para o Sporting e nesse jogo com o FC Porto passou-nos o mesmo filme pela cabeça...», recorda Marcelo Goiano, hoje com 35 anos e a gerir carreiras de várias promessas na sua empresa de agenciamento, a 121 Sports.
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«Tínhamos um grupo ciente de que ia conquistar aquela taça. A reação do nosso treinador, o Paulo Fonseca, ao golo do empate do FC Porto foi de absoluta tranquilidade, isso pode ser revisitado nas imagens da televisão. O Paulo Fonseca passou-nos essa tranquilidade, disse-nos que íamos sair do Jamor com a Taça de Portugal e entrar na história do SC Braga. Essa confiança passou para os jogadores no prolongamento e mais tarde nas grandes penalidades», recupera o ex-defesa, que teve a responsabilidade de transformar o penálti decisivo, depois de Herrera e Maxi Pereira terem tremido perante Marafona.
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