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FC Porto-Hoffenheim, 2-0 Os destaques do Hoffenheim: Bischof numa equipa sem pólvora
Alemães até criaram mais oportunidades que o FC Porto na 1.ª parte, mas faltou-lhes o essencial: eficácia
A figura: Bischof (7)
Kramaric é o craque da companhia, mas este jovem de apenas 19 anos tem um pé esquerdo de raríssima classe e foi ele quem emprestou qualidade aos movimentos de ataque dos alemães, descobrindo os melhores atalhos para a baliza de Diogo Costa, quer em deambulações pela ala, quer em zonas interiores. O golo de Samu foi o balde de água perfeito para apagar este fogo que criou ameaças sucessivas ao equilíbrio defensivo do FC Porto.
Só no último suspiro da 1.ª parte o Hoffenheim sucumbiu à presença goleadora de Djaló, depois do catálogo de ocasiões criadas pelos alemães, bem comandados pelo criativo Kramaric e estimulados pela subidas de Prass, em ligação com Larsen. Foi o dinamarquês a dar o primeiro sinal de perigo (12), para depois Stach arrepiar a epiderme dos portistas num pontapé que Djaló quase transformou em autogolo. Hlozek, antes do descanso, fez uma dança na área dos dragões, mas perdeu a referência e a bola passou por cima da trave. Gendrey revelou-se pendular e eficaz na circulação da bola, fechando bem o seu flanco no apoio a um competente Arthur Chaves. Na reação à desvantagem, o Hoffenheim trouxe Grillitsch mais assertivo na pressão e chamou o pé esquerdo de Bischof, criando vertigem no ataque mas também mais exposição ao risco, valendo o bom posicionamento de Nsoki, uma força da natureza. Mas com Samu não há coletes à prova de bala: que o diga Stach, ludibriado pelo espanhol.
As notas dos jogadores do Hoffenheim: Baumann (5), Chaves (6), Stach (4), Nsoki (7), Gendrey (5), Grillitsch (5), Bischof (7), Prass (6), Kramaric (7), Hlozek (5), Larsen (6), Tabakovic (4), Berisha (4), Tohumcu (4), Drexler (5) e Jurasek (-)
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