Os destaque do Estoril: Prego a fundo de Guitane
Francês conseguiu sempre sair para o ataque em velocidade e criar situações de perigo
A figura do Estoril: Guitane (7)
Em excesso de velocidade para os adversários sempre que pegou na bola, saiu para o ataque de prego a fundo. Deixou todos para trás, criou situações de superioridade numérica e só faltou o Estoril saber aproveitá-las. Rematou com perigo aos 64’. É verdade que quando ganhou a bola e olhou para a frente tinha retas dignas de circuitos de Fórmula 1.
O castigo do golo de António Silva, marcado nas costas de Alejandro Marqués, talvez tenha sido castigo pesado para o Estoril. Volnei, Bernardo Vital, que quase empatou aos 90+8’, e Pedro Álvaro, os três centrais, foram resistindo aos ataques do Benfica, Rodrigo Gomes ajudou a defender, mas também atacou, demorou muito tempo a rematar aos 11’ e fez um cruzamento rasteiro perfeito para Heriberto atirar ao poste.
Koindredi e Mateus Fernandes foram máquinas trituradoras no meio-campo. O francês, aos 36 minutos, parecia Zidane aos 36’ quando conduziu um ataque perigoso, mas a realidade abateu-se sobre ele quando António Silva cortou a jogada.
Tiago Araújo controlou bem Aursnes e João Mário e tentou a sorte num disparo forte aos 51’.
Heriberto, além do remate ao poste, convidou Cassiano para o golo aos 26’, mas o centro saiu muito puxado.
João Marques entrou bem no jogo, ainda ameaçou em dois remates e controlou e entregou bem a bola.
Marcelo Carné evitou derrota maior.