Sporting-Famalicão, 3-1 O sonho do bicampeonato numa estrela: Gyokeres — as notas dos jogadores do Sporting
Mais uma vénia verde e branca a um astro maior do nosso futebol, com duas assistências e um golo. Rui Silva a segurar e os leões ainda a desfrutarem do talento de Quenda
O melhor em campo: Gyokeres (8)
O leão alimenta o sonho de chegar ao bicampeonato que lhe foge há longuíssimos 70 anos e há uma estrela maior que lhe continua a iluminar o caminho. Um avançado sueco que iniciou o jogo com uma arrancada fulgurante a oferecer o golo a Fresneda, permaneceu em altíssima rotação arrancando muitas faltas, a colocar Maxi Araújo na cara do golo (45+1) e na segunda parte permaneceu ligado à corrente, em deambulações constantes entre a esquerda e a direita a colocar os famalicenses em sobressalto. Pelo meio, mais um golo, este de penálti e fecho com chave de ouro com mais uma assistência, desta vez para Geny Catamo. E vão 40 golos na temporada, 28 na Liga e liderança consolidada de A BOLA de Prata. Mais uma vénia para um astro maior do nosso futebol.
7 Rui Silva — Após o erro frente ao Arouca, tem-se redimido e foi decisivo para mais uma vitória dos leões, desta vez com duas defesas fantásticas, a primeira a cabeçada de Gustavo Sá (29’) e outra a roubar o Sorriso ao brasileiro, numa estirada fantástica (85’), quando os minhotos poderiam ter empatado a partida.
6 Debast — Voltou à posição de origem de defesa central e não deixou Aranda causar calafrios na defesa leonina. Na fase final do jogo, regressou ao meio-campo e esteve bem no controlo das operações, isto numa altura em que os leões se poderiam encolher em demasia, expondo-se a ofensivas venenosas dos homens do Minho.
4 Diomande — Depois do duelo com o Aves SAD, em que cometeu uma grande penalidade e foi expulso, mais uma visita à rua da asneira do costa-marfinense, com um penálti completamente desnecessário que deu, na altura, o empate ao Famalicão. De resto, pareceu atrapalhado nas decisões e com dificuldades em comandar a linha defensiva, como fazia parte do seu caderno de encargos. Tem de melhorar no controlo emocional.
5 Matheus Reis — Não se sabe se por decisão sua ou do treinador, não se afoitou muito a construir, o que deixou o leão algo desequilibrado. Algumas dificuldades de posicionamento, especialmente quando Sorriso e Gustavo Sá caiam quase em simultâneo na sua área de jurisdição.
6 Fresneda — Começou o jogo numa onda boa, ao marcar mais um golo num movimento da direita para o meio e continuou numa bitola razoável, saindo quando Rui Borges procurava maior profundidade na ala direita, o que conseguiu com a passagem de Quenda para essa faixa e colando Geny Catamo na esquerda.
6 Hjulmand — Quando se pedia a reação leonina após o empate verificado ao intervalo, foi o capitão a levantar a voz, a serenar as tropas e a dar-lhe os caminhos para um resultado positivo. Tem de se conter um pouco mais nos protestos, pois viu mais um cartão amarelo por força deste tipo de atitudes.
6 Morita — Ainda acusa falta de ritmo e isso foi evidente, sobretudo na primeira parte, tendo o Sporting por essa altura mais dificuldades em segurar o setor intermediário do Famalicão. Após o intervalo, por estranho que pareça, subiu de produção muito por força da entrega que coloca em cada jogada. Saiu esgotadíssimo.
4 Maxi Araújo — Errou, errou e voltar a errar clamorosamente com uma entrada violentíssima sobre Gustavo Sá que lhe valeu o cartão vermelho direto (81’) que colocou os sportinguistas em sobressalto. Pelo meio, para que o cenário não fosse completamente negro, arrancou uma grande penalidade, cometida por Gustavo Sá após uma incursão do uruguaio à área contrária em que demonstrou bom controlo de bola e timing de progressão.
6 Trincão — Está muito cansado por força dos jogos consecutivos em que tem estado e no primeiro tempo esteve meio apagado, embora a capacidade de controlar a bola e a técnica apuradíssima continuem todas lá. No segundo tempo subiu os níveis exibicionais e começou a movimentar-se entre a direita e o meio para confundir os defesas contrários.
7 Quenda — Um dia depois de ter saído a notícia de que lhe está garantida uma transferência milionária para o Chelsea a partir de 2026, demonstrou que, enquanto não vai para Londres, os sportinguistas podem desfrutar do (muito) futebol do prodígio. Não começou bem, é verdade, mas não é menos verdade que a subida de produção dos leões no segundo tempo também se deveu ao soltar do génio do prodígio. Ficou perto do golo (55’), mas Carevic e o poste negaram-lhe o desejo. E merecia tê-lo cumprido.
6 Catamo — Colou-se à esquerda e após acompanhar mais uma arrancada de Gyokeres, o que não é fácil, descansou com um golo os adeptos verde e brancos.
5 Quaresma — Regressou após lesão e cumpriu com o que lhe foi pedido, sem exuberâncias mas também sem temores.
— Esgaio — Mais um para segurar a vantagem nos instantes finais.
— Felicíssimo — Colocou-se a meio-campo e não deu chances aos adversários.
— Harder — Na esquerda do ataque para lutar por metros preciosos.
Benfassss xuloooooossss!!! #STLAZAREJAMORREU