16 janeiro 2025, 19:08
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Al Hilal pagou 90 milhões de euros pelo avançado brasileiro
Jogador brasileiro confessou, ainda, as verdadeiras razões para deixar o Barcelona e falou sobre a Bola de Ouro
Neymar tem andado afastado dos relvados, mas nem assim anda longe das polémicas. No mais recente episódio, o (ainda) jogador do Al Hilal falou no podcast da lenda do futebol brasileiro Romário e deixou várias críticas a Kylian Mbappé, ex-colega de equipa no PSG.
16 janeiro 2025, 19:08
Al Hilal pagou 90 milhões de euros pelo avançado brasileiro
«Tenho as minhas coisas com Mbappé, tivemos uma pequena discussão, mas ele foi fundamental para nós quando chegou. Eu chamava-lhe 'Golden Boy'. Sempre joguei com ele, dizia-lhe que ia ser um dos melhores. Ajudava-o sempre, falava com ele, ele vinha a minha casa, jantávamos juntos...», explicou o jogador do Al Hilal.
«Tivemos alguns bons anos de parceria, mas depois da chegada do Messi, ele [Mbappé] ficou um pouco ciumento. E depois houve algumas discussões, uma mudança de comportamento», disse, deixando reparos à atitude do francês e do plantel do PSG: «É bom ter egos, mas é preciso saber que não se joga sozinho. Havia grandes egos em quase todo o lado, isso não pode funcionar. Se ninguém corre e ninguém ajuda, é impossível ganhar alguma coisa.»
Neymar, que jogou no Barcelona de 2013 a 2017, desabafou, também, sobre o início difícil em Espanha e recordou a ajuda de Messi: «Cheguei ao Barcelona com 21 ou 22 anos, tinha acabado de ganhar a Taça das Confederações contra a Espanha. Não me sentia confiante o suficiente para jogar lá. Foram seis meses sem conseguir driblar ninguém e a fazer tudo errado.»
«Houve um dia que me deu um desespero total, saí ao intervalo do jogo contra o Athletic muito zangado, comecei a chorar. Aí, o Messi bateu à porta e perguntou-me porque é que eu estava a chorar, eu respondi que não era nada, ele disse que estava ali para me ajudar e que eu devia jogar o futebol que jogava no Santos, sem pressão. Ele disse que eu podia contar com ele. Depois disso, comecei a chegar com mais confiança, mais animado e as coisas começaram a funcionar», relembrou o brasileiro.
Por fim, confessou as verdadeiras razões para deixar o Barcelona e rumar ao PSG: «A minha motivação não era ganhar prémios individuais. Não tive pensamento, para ser sincero. Não saí do Barça com a ideia de ser o melhor do mundo. Na minha última semana em Barcelona, Messi perguntou-me: 'Porque é que te vais embora? Queres ser o melhor do mundo? Eu vou fazer de ti o melhor do mundo'. Mas não foi isso, foram outras coisas pessoais. Claro que, financeiramente, o PSG era muito melhor do que o Barcelona e havia brasileiros a jogar lá [Thiago Silva, Marquinhos, Daniel Alves e Lucas Moura] e eram todos meus amigos. Arrisquei, mas não foi com a ideia de ser o melhor do mundo.»
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«O meu auge, o meu melhor momento foi no PSG. Se jogasse como jogava no PSG, ganharia de certeza a Bola de Ouro. Mas tive aquelas lesões, que acabaram por me prejudicar. É óbvio que todos os jogadores querem ganhar a Bola de Ouro. Mas não é algo que vai acabar com a minha vida», concluiu.
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