ENTREVISTA EXCLUSIVA - Compararam-no a James Milner por ser cada vez mais um jogador multifunções, ao mesmo que garantem que essa versatilidade e a capacidade de superação nos grandes jogos o transformaram num dos melhores, se não mesmo o melhor, da liga inglesa. Bernardo Silva rejeita a ideia, reforça que não há sequer um melhor jogador no City, porém olha para si mesmo com felicidade pelo caminho percorrido. Lamenta o peso que as estatísticas têm na conquista de galardões como a Bola de Ouro.
- O 10 que é hoje… era o 10 que queria ser quando estava no Seixal?
- (Risos) A forma como vemos o jogo muda muito com os anos. Portanto, o pequeno rapaz que via vídeos do Ronaldinho, do Zidane e do Rui Costa, e do Pablo Aimar, do Figo ou do Cristiano Ronaldo de um bocadinho mais tarde no United, que via as fintas, os dribles e os golos, com os anos começa a perceber o jogo de outra forma e dar valor a outras coisas. Acho que me tornei num jogador um bocadinho diferente daquilo que quando era miúdo pensava que iria ser, mas estou muito feliz com a forma como evoluí porque, apesar de as pessoas não perceberem, o que é normal porque não pensam na parte mais profunda do futebol, entrei numa fase da minha vida em que acho que percebo bem o jogo e em que adoro ser esse jogador que tenta sempre ter essa curiosidade de querer aprender mais. Mas claro que, com os anos, acho que perdi alguma irreverência também. Lembro-me do Bernardo do Mónaco e era um jogador muito mais irreverente, muito mais driblador, muito mais de um contra um, muito mais de último terço do que sou hoje. Agora, penso muito mais nas consequências das minhas ações, antigamente não. Mas faz parte. Faz parte da nossa evolução enquanto jogadores e estou muito contente com a minha.
Figura do Ano para A BOLA, Bernardo Silva sente que a Bola de Ouro poderia ter, por vezes, destinatários diferentes. Entrevista exclusiva.
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- Dizem que tem a elegância de David Silva e a ética de trabalho de N’golo Kanté? Concorda?
- Gostava de ter… Eu com a ética de trabalho de Kanté até concordo, mas gostava de ter a elegância de David Silva. Foi um dos melhores com quem joguei e a jogar entre linhas possivelmente o melhor. Nos meiinhos era impressionante. Portanto, acho que na elegância não estou ao nível do David Silva.
- O Bernardo é a prova de que as estatísticas valem pouco?
- As estatísticas valem pouco… Gosto de olhar para as estatísticas de ganhar jogos. Por exemplo, gosto de ver quais são os jogadores que têm maior percentagem de vitórias na Champions, na Premier League, de campeonatos, de jogos, porque, no final de contas, o impacto que um jogador tem numa equipa não se mede tanto pelos golos ou pelas assistências ou por não sofrer tantos golos. Claro que os guarda-redes têm de parar as bolas e os avançados têm de marcar golos, numa forma muito bruta de pensar o jogo. Os defesas têm de defender, os guarda-redes também, os avançados têm de marcar golos e quanto mais golos marcarem melhor, e os médios têm de fazer a ligação. Agora chegou-se a um ponto no futebol em que se vai ao exagero, em que um médio que marca 20 golos é melhor do que um que marca 10, e até o pode ser, mas não é por aí, porque há muitas formas de poder ajudar a equipa e tem de olhar-se para o jogo como um todo e não ir só à estatística, porque há jogadores com características muito diferentes. Vejamos, na minha posição há jogadores como, e vou dar os melhores de sempre, Iniesta ou Xavi, que nunca marcavam golos, marcavam o quê… três, quatro golos por época? E são dos melhores de todos os tempos, se não os melhores. E depois há jogadores com um bocado mais de golos e de assistências como Frank Lampard ou um Kevin de Bruyne, que tem muita assistência, um Bruno Fernandes, que tem muito golo e muita assistência… Dentro da mesma posição podem haver características muito diferentes e os jogadores podem ajudar a equipa de forma diferente. E, como tal, não gosto de olhar para a estatística dessa forma, não.
ENTREVISTA EXCLUSIVA - O romance entre Bernardo Silva e Pep Guardiola está longe de chegar ao fim. O português reconhece a importância que o técnico espanhol tem na sua carreira e acredita que ainda não aprendeu tudo o que pode aprender.
- São as estatísticas que o impedem de lutar por uma Bola de Ouro?
- Sem dúvida que hoje, quando se olha para os troféus individuais, as pessoas olham muito para a estatística. Normalmente, os jogadores que marcam mais golos… Por exemplo, se o Bayern ganha a Champions é o avançado do Bayern que marcou 40 golos na época que vence a Bola de Ouro. O City ganha a Champions… e por acaso não foi o Haaland, porque o Messi ganhou o Mundial, no entanto, se não fosse o Messi por causa do Mundial, seria o Haaland quem iria ganhar a Bola de Ouro. O Real Madrid ganha a Champions e o campeonato espanhol, e é o Benzema que ganha a Bola de Ouro. Normalmente, os goleadores acabam por conquistar os prémios individuais. Se concordo, sinceramente? Não. Até podem ganhar, porque às vezes até podem ser os mais influentes. Agora, por critério não concordo com esta ideia de que só quem marca golos é que deve ganhar Bolas de Ouro, mas é como funciona o futebol. O futebol é golo e as pessoas celebram quando se dá o último toque, mas se pensarmos no futebol como um todo há todo um processo até haver esse toque final para a bola bater na rede, não é?
- Vê-se ou não como um dos jogadores mais subvalorizados do mundo? - Não, as pessoas valorizam-me bastante. Talvez em Portugal não tanto como fora. Acho que as pessoas me valorizam bastante mais em França, onde já joguei, e em Inglaterra do que no meu próprio país, mas talvez tenha a ver com o facto de ter saído bastante cedo. Mas sinceramente não, sinto da parte dos meus adeptos, dos adeptos do Manchester City, um carinho impressionante. Tal como dos adeptos do Mónaco também na altura. Mesmo pelos adeptos do Benfica, apesar de só ter feito três jogos pela equipa principal, sinto que sou bastante valorizado. No final de contas, os adeptos é que importam, porque são as pessoas que veem todos os meus jogos. E não veem só a pequena notícia que aparece na internet.
- Mesmo sem uma grande quantidade de golos e assistências, só Eusébio, Figo, Ronaldo e Bernardo Silva estiveram duas vezes no top 10 de uma Bola de Ouro, como é que vê isso?
- É um orgulho. Os prémios coletivos são sempre os mais importantes porque são os mais bonitos. Partilha-se memórias com outras pessoas e, no final de contas, retribuir ao clube que nos paga e aos nossos adeptos que nos apoiam é sempre espetacular. Dar de volta é sempre espetacular. Mas receber esse reconhecimento individual também é bonito e é um motivo de orgulho. Quer dizer que estamos a fazer bem o nosso trabalho e, portanto, num prémio tão prestigiante como a Bola de Ouro ter estado duas vezes no top 10 é fantástico.
Bernardo Silva e a esposa na cerimónia de entrega da Bola de Ouro 2023 (Foto: IMAGO / MAXPPP)
- Tenho ideia de que nunca marcou um penálti na Premier League. É verdade? Há alguma razão para isso? Até poderia contribuir para melhorar as estatísticas de que falámos…
- É verdade. Já marquei penáltis no City em finais de Taça da Liga, de Supertaças… Na Taça de Inglaterra não me lembro, por acaso, mas nunca marquei na Premier League. Não sou batedor de penáltis normalmente, não.
- Por alguma razão?
- Não sou um jogador que remata muito forte e, portanto, corro o risco de que se o guarda-redes adivinhar o lado haver probabilidade bastante alta que pare o remate. Depois também tem muito a ver com a confiança. Mas aí… O meu registo não é mau. O meu registo pelo Manchester City é de três ou quatro e marquei todos. No Mónaco, tenho dois, falhei um e marquei o outro, portanto os meus números não são assim tão maus. Em cinco ou seis também só falhei um. Agora, se olharmos para batedores como o Erling Haaland, na altura o Gundogan, o Mahrez, o Kevin de Bruyne, temos de ser honestos. Na Seleção, o Ronaldo, o Bruno Fernandes… são todos batedores de penáltis com percentagens muito boas. Batem muito bem e o melhor batedor, aquele que tem mais probabilidades de marcar, tem de ser o escolhido para ajudar a equipa e ganharmos jogos.
ENTREVISTA EXCLUSIVA - Bernardo Silva não esconde a felicidade que o ano que agora acaba teve na sua vida; assume desejo e responsabilidade para os próximos meses com a camisola das quinas; e projeta o que serão os próximos tempos da carreira
- Apesar dos números, o autor e especialista em táticas Michael Cox escreveu em finais de novembro no Guardian que o Bernardo era o melhor jogador da Premier League. Justificou ao dizer que conseguia ser dominador nos grandes jogos e em vários papéis, porque conseguiu fazer de De Bruyne a partir do momento em que o belga se lesionou, de Rodri com o castigo do espanhol, além do que já normalmente faz enquanto Bernardo Silva. Como é que se explica isto?
- Eu tento ajudar. Acho que tenho duas posições bastante naturais para mim… Na tática em que nós jogamos habitualmente, que é um 4x3x3, posso ser o número 8 ou o número 10. Nós temos dois médios ofensivos a jogar à frente do nosso número 6 e, portanto, posso fazer uma dessas posições, esquerda ou direita é pouco relevante, e depois também me sinto bastante natural a extremo direito porque o fiz durante grande parte da minha carreira. O Rodri esteve suspenso e eu, tendo de jogar a número 6, dou o meu melhor. Acho que percebo bem o jogo para poder fazer essa posição. É a minha melhor posição? Acho que não. Tento, claro que sim. Falou-me do Kevin de Bruyne e de quando ele não está presente. Sou um jogador muito diferente com ele ou sem ele em campo. Quando jogo com o Kevin dou-lhe bastante mais a liberdade de ser ele a tomar as decisões no último terço, ele é o melhor nisso. É o melhor no último passe e mesmo no remate, na última decisão. É um bocado como jogo com o Bruno [Fernandes] na Seleção. O Bruno é muito forte no último passe, no remate, na última decisão e, portanto, tento entrar um pouco mais na construção do jogo para lhes dar as melhores hipóteses para fazerem a diferença no último terço. Já quando eles não estão sei que tenho de contribuir um bocado mais para esse último terço. Para esse último passe, para esse golo e para fazerem mais a diferença. Tento jogar com os companheiros que tenho dentro de campo comigo e tento ajudar a equipa da melhor forma possível. Agora, também não concordo que seja o melhor jogador da Premier League, porque acho que, por exemplo na nossa equipa… e estou a falar a sério… temos visto nos últimos tempos a influência que dois, três jogadores têm. E a nossa equipa tem esse valor. O [John] Stones faz muita falta, o Rodri faz muita falta, o Kevin de Bruyne também, e quando um deles não está nota-se bastante a diferença. Porque nós não temos nenhum jogador que seja o melhor da equipa ou o melhor jogador da Premier League. Temos vários jogadores, uma base muito importante, em que todos juntos e se estivermos todos bem e não tivermos lesões, é muito difícil para as outras equipas pararem-nos.
Bernardo Silva em duelo com James Milner (Foto: IMAGO / PA Images)
- O mesmo Michael Cox também escreveu que o perfil do jogador multifunções, que pode tanto jogar a 8 como falso 9, extremo à direita ou à esquerda, médio de contenção ou até lateral-esquerdo, seria mais um James Milner do que um Bernardo Silva, que classifica como um dos jogadores mais técnicos da Premier League e de que muitos chegaram a duvidar no início se tinha a dimensão física para a própria competição. O Bernardo não se vê como um James Milner de certeza…
- Pela capacidade de jogar em várias posições, sim, mas enquanto jogador não. Somos muito diferentes. Os meus amigos, mais até os benfiquistas, até brincam comigo e dizem que sou um pouco como o César Peixoto e o Rúben Amorim quando estavam no Benfica. Jogavam a lateral-esquerdo [Rúben a lateral-direito] ou a seis, a oito ou como extremos. Mas por fazer várias posições, acho que sou um bocadinho como o Milner sim.
- Quando é que nasceu este novo Bernardo? Houve algum momento em que houve um clique e sentiu que tinha de ser mesmo assim para poder vingar numa grande equipa?
- Também tem muito a ver com a nossa equipa e, da forma como jogamos, é mais fácil, porque somos uma equipa muito pressionante, que joga muito com bola. Se me perguntassem se poderia jogar a lateral ou mesmo a 6 numa equipa de transição provavelmente não porque numa equipa de transição ter de fazer 50 metros para a frente e 50 metros para trás… A lateral, seria impossível, porque com extremos rápidos ia ser muito difícil para mim, e mesmo a 6 seria bem complicado. Numa equipa de controlo como a nossa, claro que é mais fácil poder fazê-lo. Até como falso avançado posso jogar, porque me permite baixar, porém numa mais direta o que iria fazer a avançado. Iriam meter-me bolas pelo ar ou cruzamentos? Ia funcionar pouco. Portanto, no City o ambiente enquadra-se e é melhor para poder fazer esse tipo de coisas. Agora, claro que também não é fácil. Não vou dizer que é fácil. Quando o treinador no ano passado me mete a lateral-esquerdo fora contra o Arsenal e contra o Bukayo Saka, que é um dos melhores extremos da liga, não vou dizer que é fácil, mas tento perceber o jogo e com a ajuda… Lembro-me de chegar ao final do jogo e de ir dar um abraço ao Aké, que foi o central do meu lado, e dizer-lhe obrigado. Dizer-lhe ‘hoje salvaste-me’ porque foi isso mesmo. Se não estivesse o Aké do meu lado não me tinha safado naquele jogo. Porque, na realidade, não sou lateral e jogar contra o Bukayo Saka não é fácil, é um dos melhores extremos da liga. Ter os companheiros que tenho ao meu lado e estar no ambiente em que estou também facilita muito.
- Ainda bem que fala nisso da questão do lateral. Acho que foi contra o Aston Villa na época passada…
O Aston Villa foi o primeiro jogo, depois foi Arsenal fora e o Nottingham Forest. Foram três jogos seguidos.
- O Bernardo fez questão de vir às redes sociais explicar que não foi bem um lateral, que tinha sido um lateral ofensivo. Por alguma razão?
- Não, porque foi a posição que o Zinchenko tinha feito na nossa equipa. E o Zinchenko também foi na formação um número 8/número 10. Adaptou-se na nossa equipa a jogar a lateral e fez jogos fantásticos. Ainda hoje joga a lateral no Arsenal. Agora, a ideia do Guardiola surgiu porque nós, na nossa saída de bola, geralmente não saímos em 4+1 como muitas equipas, saímos um bocado em 3+2. Como tal, o jogador que no ano passado surgia ao meio ao lado do Rodri, que joga mais na naquela posição, era o Stones, como central a entrar, ou antes o Zinchenko e o Fabian Delph há uns anos. Foi essa a ideia do treinador, por eu poder jogar ali no meio. A defender, tenho um bocado mais de dificuldades, mas depois com bola já é uma posição mais natural, já faz um bocado mais de sentido. Foi essa a ideia dele, de ter mais um médio e mais controlo do jogo, ao meter alguém que naquela zona do campo com bola se sente bastante confortável.
A questão do lateral-esquerdo vem dos tempos do Benfica e de Jorge Jesus. O treinador dá indicações a Bernardo Silva no Benfica-Valência (1-3) de 2014, a contar para a Emirates Cup (Foto: ALEXANDRE PONA/ASF)
- Guardiola correu algum risco de vida quando o informou da posição em que ia jogar?
- Acho que houve um risco elevado (risos), mas acabou por correr bem, porque ganhámos o jogo fora contra o Arsenal, o que foi também um ponto de reviravolta porque estávamos atrás deles já não me lembro quantos pontos, mas bastantes. Não lhe recomendo voltar a fazê-lo, mas correu bem. (risos)
- A posição é para repetir?
- Se for preciso estou disponível para guarda-redes, central, tudo o que for preciso, porque é o que for… Sinceramente!
- Foi precisamente ali no meio, à frente da sua área, que fez aquela finta de corpo ao Mo Salah, há umas semanas, que correu a internet. Aquilo faz-se a alguém?
- Qual finta de corpo?
- Uma finta de corpo numa saída a meio-campo no jogo com o Liverpool…
- Ah, foi a retribuir uma que ele me fez há um ano, quando me meteu no chão. Ainda tinha isso na memória! (risos)
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