Mariana Cabral: «Precisamos de abordar os jogos todos da mesma forma»

Treinadora do Sporting percebe euforia pela passagem à 2.ª ronda de qualificação para a fase final da Liga dos Campeões feminina, mas pede concentração total às suas jogadores para o jogo com o Famalicão

A equipa feminina do Sporting visita, amanhã, sexta-feira, o Famalicão em jogo da 2.ª jornada do Campeonato Nacional, depois de ter garantido passagem à 2.ª ronda de qualificação para a fase final da Liga dos Campeões.

«Trabalhar com vitórias é sempre melhor. Toda a gente está mais animada e com mais energia, mas temos de nos focar no que temos de fazer. No futebol tudo pode mudar de um momento para o outro e temos de estar no nosso melhor para fazer um bom jogo e ganhar ao Famalicão, que está com uma equipa diferente, não começou bem a época, mas não tem qualquer responsabilidade contra o Sporting. Já aprendemos a lição noutras épocas: quando achávamos que os jogos iam ser mais fáceis, tornavam-se mais difíceis. Precisamos de abordar os jogos todos da mesma forma, independentemente de tudo, e de ser cem por cento eficazes nos nossos comportamentos ofensivos e defensivos. É isso que nos leva a sermos melhores a cada semana para continuarmos bem e a ter vitórias», realçou a treinadora das leoas, Mariana Cabral, em declarações aos canais de comunicação do clube.

Refira-se que fora da lista de disponíveis estão Diana Silva, Ria Bose, Joana Martins, Mégane Sauvé, Gabriela Vinhas e Mariana Rosa, entregues ao departamento médico, e Maiara Niehues, que se encontra ao serviço da seleção brasileira no Campeonato do Mundo sub-20.

Vera Cid, médio de 21 anos, realça que a equipa está motivada, mas que não pode embandeirar em arco. «É normal que a motivação esteja maior, não só pela conquista da Supertaça como também pela recente passagem na UEFA Women's Champions League. Mas, isso já passou e queremos manter o foco no próximo jogo do campeonato. O Famalicão não tem tido o melhor início de temporada, mas as duas equipas vão lutar pela vitória e é isso que importa. O contexto e o ambiente vão mudar, mas o objectivo é sempre o mesmo. Vai ser preciso muito trabalho, atenção e competitividade. Não podemos nunca desvalorizar a equipa contra quem vamos jogar, mas temos de olhar sobretudo para dentro para jogar bem e ganhar», afirmou.