Jürgen Klinsmann criticado por pedir camisola a Ramsey
O selecionador da Coreia do Sul, o alemão Jurgen Klinsmann, recebeu nos últimos dias duras críticas. Não tanto devido aos resultados, apesar de não serem famosos, mas porque no final do jogo em que empatou com Gales (0-0) decidiu pedir a camisola a Aaron Ramsey para mais tarde oferecer ao filho, um gesto que não caiu muito bem.
Jurgen Klinsmann assumiu o cargo de selecionador da Coreia do Sul em fevereiro e o único jogo que ganhou até foi o último, na passada terça-feira, por 1-0, frente à Arábia Saudita, num encontro disputado no Estádio St James Park, em Newcastle, Inglaterra. Mas a partida que motivou toda a fúria teve lugar cinco dias antes, em Cardiff, com o pedido para ficar com o equipamento de um adversário, Aaron Ramsey.
Klinsmann já falou sobre o tema e depois de explicar que pediu a camisola para a oferecer ao filho Jonathan, guarda-redes de 26 anos que esta temporada já fez 12 jogos pelos La Galaxy (10 para a MLS e dois para a US Open Cup), diz que não entende o motivo de tanto ruído em redor do episódio.
«Foi um gesto para o fisioterapeuta da equipa do meu filho em Los Angeles. Não entendo esta polémica, o meu filho recebeu comentários críticos no seu Instagram, o que é absolutamente estúpido», afirmou o treinador em sua defesa.
As críticas a Klinsmann não são propriamente uma novidade e a principal tem sido que Klinsmann passa mais tempo na sua casa na Califórnia e a ver jogos na Europa do que a seguir os futebolistas que atuam na K-League, principal campeonato daquele país.
Um clima tenso a pouco tempo de a Coreia do Sul entrar em competição na Taça das Nações Asiáticas, que se realiza entre 12 de janeiro e 10 de fevereiro de 2024. Klinsmann pede, por isso, um período de tréguas: «É essencial que todos desenvolvam um espírito positivo. Os adeptos, os meios de comunicação social e a equipa, claro.»