Julgamento da morte de Maradona foi adiado
Dalma Maradona junto de um mural pintado com uma foto sua, em criança, junto do pai (Instagram/ Dalma Maradona)

Julgamento da morte de Maradona foi adiado

INTERNACIONAL28.05.202413:57

Recurso de enfermeira envolvida no processo e das filhas do astro argentino na origem da marcação de nova data

O julgamento pela morte de Diego Armando Maradona, cujo início estava previsto para 4 de junho, foi adiado 'sine die' e pode ser suspenso, segundo a agência Efe.

As filhas de Maradona, Dalma e Gianinna, representadas pelo advogado Fernando Burlando, interpuseram um recurso, com vista ao adiamento da primeira sessão, para setembro, devido ao facto de ainda não terem sido ouvidas todas as testemunhas.

São oito os profissionais que eram responsáveis pelos cuidados médicos do astro argentino, que morreu a 25 de novembro de 2020, que estão envolvidas no caso, nomeadamente, o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica Nancy Forlin, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, os enfermeiros Ricardo Almirón e Dahiana Gisela Madrid e o médico de clínica geral Pedro Di Spagna. 

No mês passado, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid apresentou um recurso em que pedia, tal como previsto na lei, que o julgamento fosse realizado com júri popular e não com juízes técnicos.

Recorde-se que o campeão mundial de 1986 morreu de «edema agudo no pulmão devido a uma insuficiência cardíaca crónica», contudo, a procuradoria diz que houve «ações e omissões que influenciaram» o óbito do argentino e que os profissionais teriam «cometido uma série de improvisos, com má gestão da situação em que não foram cumprida regras sanitárias».