Jogador do Botafogo e a saída de Lage: «Colocar Tiquinho no banco foi um divisor de águas»
Bruno Lage (IMAGO/Sports Press Photo)
Foto: IMAGO

Jogador do Botafogo e a saída de Lage: «Colocar Tiquinho no banco foi um divisor de águas»

INTERNACIONAL10.10.202313:16

Júnior Santos comentou a demissão do treinador português e admitiu ter ficado surpreendido por Tiquinho Soares ter sido suplente frente ao Goiás

Júnior Santos, avançado do Botafogo que esteve em destaque na vitória frente ao Fluminense, abordou a saída de Bruno Lage do comando técnico do clube e confessou ter ficado surpreendido com a decisão do treinador português em deixar Tiquinho Soares, que passou por Nacional, Vitória de Guimarães e FC Porto, no banco diante do Goiás.

«É assim… ficámos surpreendidos com o onze [contra o Goiás]. Na verdade, ele [Lage] tinha testado várias formações, só que ele colocou o Diego [Costa] também, que é um grande jogador, que já nos ajudou muito. Só que o Tiquinho tinha um peso. Esse peso fez com que ali, na hora do aquecimento, os adeptos começassem a gritar pelo nome do Tiquinho. Imaginámos que isso poderia acontecer», começou por dizer, em declarações ao programa Boleiragem, da Sportv.

Júnior Santos (IMAGO)

«Isso foi um divisor de águas naquele momento em que estávamos todos envolvidos. Por ser o Tiquinho, pelo que está a fazer no campeonato… Foi um peso que trouxe uma atmosfera mais para fora de campo. Foi algo que mexeu um pouco», prosseguiu.

O atacante, de 28 anos, lembrou ainda a conversa que o plantel teve com Bruno Lage, depois de o técnico ter colocado o lugar à disposição após a derrota com o Flamengo.

«Ele chamou-nos para conversar, para falar sobre o que tinha dito para dizer que estava fechado com o grupo, que o pensamento dele estava no Botafogo, estava em ficar no Brasil. Não teve nada dentro do clube. Não teve nenhuma desavença», apontou, falando ainda sobre a despedida de Bruno Lage.

«Quando o Textor decidiu trocar o comando, ele [Lage] foi lá se despedir de nós pessoalmente. Ele falou que a visão foi proteger-nos e por isso falou aquilo ali. Foi essa a explicação que ele nos deu. Seguimos o nosso trabalho até onde deu», completou.