ENTREVISTA A BOLA «Hjulmand é líder, mas ainda não é Coates…»
A importância que um capitão experiente poderia ter na fase mais difícil do Sporting
– Hjulmand não é um bom capitão?
– De todo. Acho que é muito bom capitão, tem as características de liderança. Mas a comunicação do Hjulmand não há de ser igual à do Neto, do Paulinho e do Coates, que tinham muitos mais anos de Sporting, eram muito conhecedores do futebol português e, também, destes momentos menos bons. O Hjulmand só conheceu o sucesso, viveu um mar de rosas e isso mudou. A insatisfação dos adeptos é novidade para ele. Está a aprender como lidar…
«Não fechei a porta a Brasil ou Arábia, mas preferi ficar na Europa»
– O que se avizinha na sua carreira, agora que assumiu os polacos do Radomiak Radom?
– Queria muito voltar ao ativo. Estive durante algum tempo impedido de poder estar no mercado pelo litígio com o Olimpija. Estive na Suécia mais do que uma vez, muito perto de entrar. Mas as coisas encaminharam-se para a Polónia, onde me apresentaram um projeto ambicioso.
O Hjulmand só conheceu o sucesso, viveu um mar de rosas e isso mudou
– Brasil ou Arábia Saudita interessavam-lhe?
– Sim, e até estive muito perto do Cuiabá. O Brasil é um mercado em que estamos a ter muito sucesso, somos muito cobiçados. A Arábia também é sempre uma possibilidade. Estive lá há 12 anos e o que cresceu até agora… Não fechei a porta a estes mercados, mas a minha preferência era manter-me na Europa.
– E para quando um regresso a Portugal?
– Nunca deixo o nosso campeonato de lado, porque sou português, tenho família e amigos em Portugal. Mas a prioridade, nesta momento, era continuar no estrangeiro…