Sporting-Famalicão, 3-1 Gyokeres, os elogios a Trincão e Diomande: tudo o que disse Rui Borges
Análise do treinador do Sporting à vitória frente ao Famalicão
Rui Borges analisou a vitória do Sporting, por 3-1, diante do Famalicão, na 26.ª jornada da Liga.
Análise do jogo e Gyokeres nos três golos:
É uma primeira parte onde entrámos bem, depois fomos perdendo confiança no momento defensivo e estávamos a baixar demasiado. Deixámos o Famalicão ganhar confiança. Essa instabilidade defensiva deixou-nos com desconfiança, a ser mais lentos a tomar decisões. Depois do penálti, melhorámos outra vez, acabámos a primeira parte por cima. Ao intervalo, não mudámos nada, mas melhorámos coisas que falámos ao intervalo. Tirando até à expulsão do Maxi, fomos dominadores. Tivemos claras oportunidades de golo. Trouxemos o Quenda para a direita, precisávamos de alguém com mais irreverência do que o Fresneda. Tirando os últimos cinco minutos... Mesmo aí fizemos o 3-1 e podíamos ter ganho por 4-1.
Oscilações iniciais do Sporting, faltam oito jornadas para o fim da Liga e a exibição de Gyokeres:
O Viktor é um jogador... nem há palavras. Nos próximos anos é difícil que vá aparecer um jogador como ele no nosso campeonato. Aproveitar enquanto o temos, é um jogador fora do normal. Dá muito, é procurado, mas o coletivo ajuda. É diferenciador e vai continuar a ser, aqui ou noutro sítio. Não vamos conseguir estar 90’ por cima dos jogos, o que dirão os outros que vêm atrás de nós. A equipa perdeu alguns timings a seguir aos primeiros 15’. Faz parte, a malta ficou com algumas dúvidas. Merecemos ganhar e tivemos muita qualidade. Seguimos o nosso caminho em primeiro lugar.
Disse ao Ruben Amorim na época passada que ia ser campeão, agora está do outro lado, sente o estádio com esse ambiente:
Desde o primeiro jogo, com o Benfica, que tive esse sentimento. Os adeptos têm sido fenomenais, hoje Alvalade estava fantástico. Têm sido muito importantes, não só em casa, mas também fora, vão ser importantes nesta reta final. A atitude sente-se do que vem de fora para dentro. Sinto-me um treinador feliz e com confiança em que seremos felizes no final.
Resultado injusto, segundo o treinador do Famalicão:
O futebol é isto, faz parte... a qualidade deles torna-os diferentes. O Gyokeres lá seguirá o seu caminho e o Sporting será sempre o Sporting. Cada um vê o jogo à sua maneira. Respeito. O Famlicão teve 15 minutos bons e melhores que nós. Fomos superiores na segunda parte. Penso que a vitória é justa, mas cada um tem a sua opinião.
Varandas disse que se o Sporting chegasse ao primeiro lugar até à pausa iriam ver quem seria mais forte, se partilha dessa confiança:
O calendário para mim... não há favoritos. Todos os jogos são competitivos. O calendário é subjetivo. Todos têm saídas difíceis. É o que é. Vai jogar toda a gente com toda a gente. Em relação ao presidente, estou de acordo, o Morita está a chegar, nota-se a diferença, apesar de os miúdos e o Zeno, não são iguais. O Pote que vai voltar, a paragem vai ser boa, queremos tê-los todos e nota-se que a energia da equipa é diferente. Para aquilo que a gente treina, a equipa está fantástica. A energia está melhor e vamos ser cada vez melhores. Espero que a gente consiga ter o plantel cada vez mais cheio.
Pote de regresso depois da pausa, pedido de limitação de minutos na seleção para Gyokeres:
É difícil, não conseguimos e não controlámos por mais que a gente peça. Por mim não ia nenhum às seleções. Vão chegar dois dias antes do jogo na Amadora. Há coisas que não controlámos e não adianta bater nisso. Claro que conto com o Pote e quero tê-lo o mais rapidamente possível. Já está a fazer algum trabalho de campo. Não consigo dizer tempo. É muito do dia a dia e da confiança dele em relação à lesão. Espero contar com ele o mais breve possível. Não se fala muito no Trincão e foi dos jogadores que mais me impressionou aqui. A qualidade e aquilo que trabalha para a equipa...
Vantagem de seis pontos e cansaço de Morita:
O Morita estava morto, cansado e pediu para sair. Acho que é um jogador muito diferente em outros aspetos. Não aguentava mais. O calendário e a pressão, depende da perspetiva que cada um olha. A pressão de quem vai atrás talvez seja maior. Temos saídas difíceis, como têm os outros. Dependemos só de nós e isso é um bom sentimento.
Aposta no 3-5-2:
Depende daquilo que o jogo dá. Para mim é muito relativo. É a forma como olham para o jogo. O sistema é relativo.
Diomande cometeu um erro grave:
É um lance normal, não vi, deve ter sido penálti. É normal pela forma como salta. Acho que o lance do Maxi é penálti, mas o futebol é mesmo isto. Fez um grande jogo independentemente do penálti. Não vi o lance ainda com olhos de ver. É um central diferenciado, vai errar algumas vezes, é jovem. O crescimento dele foi rápido. Temos de o apoiar, por mais que às vezes erre. As qualidades dele são soberbas, é um central de que se vai falar durante anos.
Benfas xuloooos ! #stlazarejamorreu