Bahrein Ganhou a Supertaça e agora rescindiu contrato com o Al Khaldiya

Foi rápida a passagem de Bruno Pereira pelo futebol do Bahrein. Na prática, o treinador português esteve dois meses à frente do Al Khaldiya FC, tempo suficiente, mesmo assim, para inscrever o nome na história do jovem clube fundado em outubro de 2020, com a conquista da Supertaça do Bahrein, ao vencer, na final, o campeão Al Riffa, por 2-0. A primeira Supertaça do historial do clube, depois do 3.º lugar e da vitória na King's Cup na última época.
 

Com apenas três jogos oficiais no Al Khaldiya (derrota na estreia no campeonato, e vitórias na Supertaça e na primeira jornada da fase de grupos da Taça do Bahrein), Bruno Pereira, de 40 anos, acertou, esta quarta-feira, a rescisão de contrato com os responsáveis do clube. Na base da decisão, apurou a A BOLA, divergências (e ingerências) com a nova Direção do clube, eleita já com a época a decorrer, quanto à estratégia desportiva a seguir.
 

Depois dos trabalhos realizados na Arábia Saudita (como treinador adjunto numa fase inicial e depois como principal) e, sobretudo, em Omã, onde em 2020 conduziu o Seeb Club ao título (treinou ainda, no sultanato de Omã, o Al-Nahda e o Al-Nasr), Bruno Pereira, natural da ilha da Madeira, voltou a contar, nesta breve experiência no Bahrein, com a colaboração dos adjuntos portugueses André Jasmins, de 35 anos, e Pedro Miranda, de 36 anos, que também chegaram a acordo para a revogação dos contratos.
 

Em Portugal, recorde-se, Bruno Pereira, como treinador principal, dirigiu União da Madeira B, Estrela da Calheta, Camacha, SC Braga B, Trofense e Merelinense.