FC Porto: os números (ou a falta deles) de um ataque sem chama
Taremi ameaçou, mas voltou a não marcar frente ao Barcelona, IMAGO
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FC Porto: os números (ou a falta deles) de um ataque sem chama

NACIONAL05.10.202317:00

FC Porto tem o pior arranque ofensivo desde 2007/2008; dragões somam segundo jogo consecutivo sem faturarem; problema urge ser resolvido e os cinco pontas de lança azuis e brancos necessitam de afinar rapidamente a pontaria

Há 16 anos (!) que não se via o FC Porto ter um ataque tão mau nos primeiros 10 jogos oficiais da temporada. O défice de concretização é por de mais evidente e a prova está no facto de no clássico com o Benfica e também na receção ao Barcelona os azuis e brancos terem ficado em branco. Na Supertaça Cândido de Oliveira, sete jornadas do campeonato e duas rondas da fase de grupos da Liga dos Campeões, o saldo atacante dos azuis e brancos traduz-se em 13 golos marcados. 

Um registo bastante aquém do que tem conseguido a equipa desde que é orientada por Sérgio Conceição e que merece natural reflexão, pois o coletivo sai naturalmente prejudicado e sem golos as vitórias não aparecem. É preciso recuar à longínqua temporada 2007/2008, então sob o comando técnico de Jesualdo Ferreira, para se encontrar um paralelo em termos de concretização com a atualidade. Os dragões continuam a criar oportunidades — veja-se o caso do jogo com o Barcelona, com Pepê pelo menos duas vezes a aparecer sozinho na cara do guarda-redes Ter Stegen —, mas falham no remate final. Nesses 16 anos, os últimos sete anos foram no reinado de Sérgio Conceição. Em 2017/2018, os portistas já tinham 13 golos apontados ao cabo de seis jogos e quando atingiram a dezena já tinham marcado em 23 ocasiões. Sob as ordens de Conceição, o pior arranque ofensivo da equipa tinha sido em 2021/2022, com 19 golos marcados nos primeiros dez jogos.

SOFRER E NÃO MARCAR DE NOVO

Há um denominador comum nos últimos dois jogos. Na Luz sofreu um golo de Di María e não marcou e agora com o Barcelona a mesma coisa: sofreu mais um e não bateu Ter Stegen. É a quarta vez que o dragão fica sem cuspir fogo por dois jogos em sequência sob o comando técnico de Sérgio Conceição. Em 2017/18, a primeira temporada de Conceição, tal sucedeu por duas vezes e depois seguiu-se uma longa série sem que tal se registasse, interrompida na época passada. Os problemas estão identificados e pede-se mais acerto a todos, em especial aos cinco pontas de lança do plantel.

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