FC Porto esclarece prémios a administradores
Pinto da Costa

FC Porto esclarece prémios a administradores

NACIONAL14.10.202317:31

Prémios entraram no Relatório e Contas de 2022/2023, mas dizem respeito à época anterior, em que os portistas foram campeões

O FC Porto emitiu um comunicado a esclarecer os prémios pagos aos administradores da SAD durante a época anterior e que constam do Relatório e Contas divulgado na sexta-feira.

Segundo explicam os azuis e brancos, os prémios, num valor total de 1,6 milhões de euros, entraram no exercício da época anterior, mas dizem respeito a três condições que foram cumpridas na época de 2021/2022.

O valor, diz o comunicado, refere-se «ao desempenho de 2021/22, época em  que o FC Porto conquistou o título nacional de futebol e a sociedade apresentou resultados francamente positivos». 

«Importa reafirmar que para haver lugar ao pagamento de prémios à administração têm de se verificar três condições cumulativas: 1) Ser campeão; 2) Apuramento para a Liga dos Campeões (aparentemente está conseguido ao ser campeão, mas pode não se verificar se o “ranking” de Portugal não o permitir, ou por uma qualquer sanção da UEFA, por exemplo); 3) O exercício terminar com lucro.»

Os portistas esclarecem que os prémios «ao plantel, à equipa técnica e à administração são sempre pagos na época seguinte à que determinou esse direito».

No comunicado à CMVM divulgado na sexta-feira, os dragões escreveram que a gratificação extraordinária, num total de 1,6 milhões de euros, foi atribuída «em virtude do impacto financeiro muito positivo no exercício 2022/2023, resultante do apuramento direto para a fase de grupos da UEFA Champions League».

Recorde-se que o FC Porto apresentou resultados líquidos consolidados negativos de 47,627 milhões de euros, no exercício relativo à época 2022/2023.

O presidente Jorge Nuno Pinto da Costa recebeu, durante a época passada, um total de 1,152 milhões de euros, entre 672 mil de remuneração fixa e 480 mil de prémios. 

Fernando Gomes, administrador da SAD do FC Porto com a pasta das finanças, recebeu um total de 661,5 mil euros, entre 381,5 de remuneração fixa e 280 mil de prémios. O mesmo recebeu Adelino Caldeira. 

Já Luís Gonçalves e Vítor Baía receberam 574 mil euros, entre 294 mil euros de remuneração fixa e 280 mil de prémios.