Estrela da Amadora: antevisão em família para enfrentar final pela permanência
Sérgio Vieira apresentou-se na antevisão à receção ao Gil Vicente com presidente, diretor desportivo e os oito capitães de equipa; mensagem de todos os presentes apontou à união de forma a garantir a permanência na Liga
Contrariamente ao que sucedeu durante toda a temporada, o Estrela da Amadora realizou a sua conferência de antevisão a dois dias do desafio que se segue, que terá contornos de final - uma vitória sobre o Gil Vicente representará a permanência na Liga. Com esse objetivo em vista, os tricolores decidiram abordar a partida com espírito de família, surgindo perante os jornalistas com um grupo de onze pessoas.
Além do treinador Sérgio Vieira, que habitualmente se apresenta nas antevisões acompanhado por um jogador, marcaram presença o presidente da SAD do Estrela, Paulo Lopo, o diretor desportivo, José Faria, e os oito capitães de equipa: Miguel Lopes, Kialonda Gaspar, Bruno Brígido, João Reis, Mansur, Aloísio Souza, Pedro Sá e António Filipe, com o objetivo de passar a mensagem de que será uma equipa a uma só voz a lutar este sábado.
Sérgio Vieira garantiu que a derrota em Vizela «já faz parte do passado» e iniciou um discurso agregador. «Foi desta forma unida, com espírito de família interno forte, com valores definidos – frontalidade, honestidade, trabalho, espírito de sacrifício, lealdade, amizade, entreajuda, foco… -, características que estiveram presentes no trabalho desde que estamos juntos e este ano, do primeiro ao último segundo da época e do primeiro jogo até ao último, não vai ser diferente. Sabemos que este é um jogo determinante», assumiu.
Uma ideia que foi seguida por Paulo Lopo, que lançou uma galeria de imagens que mostrava a degradação em que se encontravam as instalações do Estádio José Gomes quando a atual estrutura tomou posse no emblema amadorense, há quatro anos. «Esta ação representa, acima de tudo, a união do grupo e não estão aqui, mas poderiam ter estado, dois ou três adeptos, porque efetivamente foi um trabalho em conjunto», vincou o líder da SAD estrelista.
«Este grupo e estes adeptos que terão casa cheia para este jogo - estádio cheio já desde terça-feira – todos têm trazido sempre uma união forte, que fez com que na época passada conseguíssemos a subida. Vai ser um bom espectáculo», anteviu Paulo Lopo, sentado ao lado de Sérgio Vieira e do diretor desportivo José Faria, que por sua vez insistiu na importância de «dar a cara» num momento de decisão.
«Damos a cara porque não dá para ser de outra forma, acordamos todos os dias com um sentimento de partilha, de família, vimos para aqui e damos o nosso melhor. Desde o play-off do ano passado até agora, houve gente que não deixou de trabalhar durante um dia», assinalou, determinado numa filosofia de não virar a cara à luta que envolve o plantel, como descreveu o guarda-redes António Filipe.
«Se temos de enfrentar esta situação, já estamos preparados. Mas, mais que isso, é este sentido de família que não construímos de um momento para o outro, fomos constriundo nesta liderança que temos presente. Portanto, há que colocar isto em prática e queremos que sábado chegue rápido, estamos ansiosos», reconheceu o guardião numa garantia de preparação física e mental que Miguel Lopes – em dúvida para a partida – também atestou.
«Temos de trabalhar sempre forte, para quando chegarmos ao fim de semana, cumprimos o que nos é pedido. Claro que o Gil Vicente está numa posição mais tranquila e nós numa posição em que estamos a lutar para ficar na Liga, mas acho que o espírito, vontade e querer de que o António falou, de chegar sábado, às 15.30, é enorme e estou convicto de que este grupo de trabalho vai conseguir os seus objetivos», declarou, por fim, o experiente defensor.