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Farense «Espero que o São Luís volte a ser um inferno»
A Roma venceu ontem o Farense no Estádio de São Luís e conquistou a 1.ª edição do Troféu Hassan, que homenageia o antigo goleador marroquino que marcou 99 golos em 246 jogos com a camisola dos leões de Faro e se sagrou o melhor marcador do campeonato em 1994/1995, com 21 golos.
«Fiquei muito contente por terem dado o meu nome ao troféu. Significa muito para mim e fica para a vida. É o reconhecimento do Farense e dos farenses pelo amor que tenho pelo clube», regozijou-se Hassan Nader, deixando um desejo: «Espero que o São Luís volte a ser um inferno para as outras equipas tal como o foi no meu tempo!»
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A equipa de José Mourinho é que ainda não saiu chamuscada do mítico estádio farense. O jogo teve três autogolos, o primeiro, de Artur Jorge, a colocar os romanos em vantagem. Bruno Duarte (17’) viu Rui Patrício negar-lhe o empate, Belotti não falhou e marcou o segundo numa recarga a remate acrobático de El Shaarawy que Velho defendeu para a frente. Pellegrini fez o 3-0 antes do descanso. Os algarvios reduziram num mau atraso de Kristensen para Svilar e o resultado foi fixado com um autogolo de Gonçalo Silva e um tiro de fora da área de Maxuel.
«Foi uma derrota em que o treinador não fica muito insatisfeito. Queria ver a evolução da equipa com todos a jogar. Na 2.ª parte fomos mais organizados e demos outra imagem», analisou José Mota, treinador do Farense.
Na Roma, Rui Patrício sublinhou as virtudes da pré-época no Algarve: «Foi um estágio muito bom. Para mim é sempre especial estar no meu país e sentir o carinho das pessoas.»
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